líderes considerados populistas no Brasil
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Retornando o país à normalidade constitucional (a nova Carta foi promulgada em 1946), o populismo iria relevar sua eficiência eleitoral.
A eleição do Presidente Eurico Gaspar Dutra contara com o decisivo apoio de Vargas, que a seguir candidatou-se à sucessão. Em 1950 era mais uma vez eleito para a presidência da República. Simultaneamente, organizava-se um partido populista (o Partido Trabalhista Brasileiro - PTB), que conseguiria dominar até 1964, com pequenas interrupções, o Ministério do Trabalho e, por intermédio dele, os sindicatos.
No ápice de uma violenta e passional crise política, o presidente Vargas suicidou-se a 24 de agosto de 1954. Nos dezesseis meses seguintes o país conheceria 3 presidentes. Café Filho, vice-presidente e presidente do senado assumiu o poder. Mas foi obrigado a afastar-se antes do fim do mandato, por motivo de doença. A seguir, já restabelecido foi impedido de assumir o poder. Automaticamente o cargo passou para o presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, este que, foi declarado impedido pelo Congresso a 11 de novembro de 1955. As funções de chefe de estado passaram assim a ser exercidas até o fim do quinquênio por Nereu Ramos, vice-presidente do Senado, que, com a posse de Café Filho na presidência do país, passara a ex4ercer o papel de vice-presidente da República.
Em 1956 tomava posse o presidente eleito, Juscelino Kubitschek, pertence aos quadros do PSD. A base eleitoral deste partido, predominantemente agrária, já elegera antes outro presidente, Gaspar Dutra,. Mas para a vitória de Juscelino Kubitschek contara também com o apoio do PTB, de cujas fileiras saiu o vice-presidente João Goulart.
O quinquênio 1956/1960 caracterizou-se pela rápida industrialização, dando ao país uma auréola de prosperidade poucas vezes presenciada no passado. Para incrementar esses desenvolvimento, Juscelino Kubistchek valeu-se da disponibilidade do capital estrangeiro na época, atraindo-o para o Brasil. O país, com seu amplo mercado interno inexplorado e uma indústria siderúrgica de porte regular (onde se destacava a Usina de Volta Redonda, criada por Vargas em 1941), oferecia ótimas de aplacação aos capitais europeus e americanos.
Entretanto, na construção de Brasília, nova capital, e em empreendimentos que visavam estabelecer a infra-estrutura e permitir a continuidade do desenvolvimento nacional, Juscelino Kubistchek passava a gastar mais do que comportava a situação econômica do país. Gerou-se uma situação inflacionária, que a curto prazo desembocaria em uma crise.
Seu sucessor , Jânio Quadros, ao tomar posse em Janeiro de 1961, denunciou a crise e declarou-se disposto a tomar as medidas necessárias ao saneamento da economia.
No desenvolvimento de uma política externa independente, cogitou fazer do Brasil líder das nações do chamado terceiro mundo. A 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros renuncia alegando poderes de forças ocultas.
A renuncia de Quadros deixou a nação paralisada e perplexa. Para amplos setores das classes medias ele representara uma esperança de moralização da vida pública no país, marcada por denuncias de negociatas, empreguismo, e tráfico de influencias.
A rápida passagem de Goulart pelo ministério do trabalho em 1954 e seus pronunciamentos considerados demagógicos tornavam-no fortemente suspeito junto a setores militares e parcelas da opinião pública. Constituiu-se um forte movimento de oposição à posse. Nesse clima não propício assumiu João Goulart.
Iniciou-se no Brasil um breve período parlamentarista, durante o qual o cargo de primeiro-ministro foi sucessivamente ocupado.
Depois de várias tentativas de estancar a inflação durante esses três anos, João Goulart é obrigado a se exilar no Uruguai…
Depois dessa breve introdução, em seguida mais detalhes referentes ao que aconteceu em cada governo.