Português, perguntado por gustabr1803, 8 meses atrás

LIAÇÕES E SEQUÊNCIAS DIGITAIS

Avaliações e sequências digitais

Entre as definições de exercitar nos dicionários de Língua Portuguesa está 1. Fazer adquirir força, agilidade, vigor, por meio de estudo e exercício. Mesmo que muita coisa tenha mudado nos últimos meses, incluindo a sua rotina escolar, a prática continua sendo umas das maneiras importantes de consolidar e aprimorar o conhecimento.

Por isso, aqui você encontra sequências digitais de atividades e avaliações para exercitar e testar tudo aquilo que você já aprendeu. Para realizá-las, é muito fácil: é só você ver as que estão disponíveis e clicar em Entrar naquela que quiser responder.

Atenção! Nada de perder os prazos ou esquecer que há duração para concluir as sequências digitais de atividades e as avaliações. Por essa razão, você precisa clicar em Finalizar antes do tempo se encerrar.

Ah! Se preferir, você também pode realizá-las pelo aplicativo no seu smartphone.

Preparado(a)? Responda as questões com atenção e depois veja o seu desempenho no card Seus Resultados.

Bons estudos!



14d 23:40:57


Atividade 14

Leia o texto abaixo.

 

O PREÇO DE NEGAR A CIÊNCIA

 

A ciência está longe de ser o único saber humano legítimo. Tampouco ela tem o monopólio da verdade. No entanto, ela é ainda o nosso mecanismo de controle da natureza mais confiável pelo seu poder de previsibilidade. Colocar em dúvida a ciência passou a ser uma estratégia que se coaduna com a política da ignorância ou da defesa da mentira.

 

Terraplanismo, negacionismo climático e movimentos antivacinas são as formas mais conhecidas dessa aposta na ignorância. Se isso fosse uma questão isolada e restrita a algum grupo de fanáticos, não seria problema. Mas, quando representantes máximos das instituições, por diversas razões, todas espúrias, resolvem entrar na onda do anticientificismo, o preço social que temos que pagar por isso é alto. Muito dinheiro jogado pelo ralo. Mais do que isso: vidas interrompidas.

 

A comunidade acadêmica há muito demandava que a China proibisse o comércio do consumo de carne de caça, prática chinesa associada a muitas necessidades, inclusive médicas (da medicina tradicional). Essa prática em larga escala sempre foi considerada como de alto risco pela falta de controle social e sanitário, mas também por levar espécies à extinção. A despeito dos apelos da comunidade científica, a China tardou em tomar ações nesse sentido, e o coronavírus pode ter chegado até nós por um prato de sopa preparado com algum animal silvestre.

 

A pandemia causada pelo coronavírus é a forma mais dramática de aprendermos que a negação da ciência pode nos custar muito caro. Para retardar o prejuízo, a China terminou proibindo, ao menos temporariamente, o comércio de espécies selvagens. Agora, os governos do mundo todo estão tomando ações que vão de campanhas informativas a quarentenas, todas baseadas nas melhores informações científicas disponíveis. Mas o alívio total virá de uma possível vacina que só deverá circular pelo mundo em 18 meses —se tudo der certo. Esse tudo significa muita ciência: pesquisa e, sobretudo, investimento.

 

Portanto, a humanidade e especialmente o Brasil deveriam aprender uma boa lição dessa tempestade chamada coronavírus. Não há terraplanismo que resolva problemas graves da humanidade, como a pobreza e a fome. Não há melhor proteção contra doenças contagiosas que vacinas e boa medicina baseada em evidências —inclusive associadas a práticas culturais tradicionais de eficácia comprovada.

 

Mas, sobretudo, não há tempo para adiar as profundas mudanças que precisamos operar na sociedade para combater as mudanças climáticas e as tragédias que a ciência prevê com alto grau de confiabilidade associadas à degradação ambiental.

 

Não temos mais tempo para inimigos imaginários, pseudogurus decadentes e teorias da conspiração. Precisamos de conhecimento que demandam investimentos e instituições fortes de apoio e promoção da ciência.

 

No trecho “Colocar em dúvida a ciência passou a ser uma estratégia que se coaduna com a política da ignorância ou da defesa da mentira” (1º parágrafo), os autores desse texto buscam apresentar um

dado novo acerca do tema abordado, que pode colocar em dúvida os argumentos construídos.

dado novo acerca do tema abordado, que pode contradizer a tese defendida pelos autores  do artigo.

posicionamento contrário aos argumentos que defendem, para enfraquecer ou diminuir esse argumento contrário.

posicionamento que se assemelha àqueles argumentos apresentados ao longo do artigo, para apoiá-lo.​

Soluções para a tarefa

Respondido por lucasgabrieldias78
1

Resposta:

caramba como vcs conseguem

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