Ler uma história, uma reportagem de um jornal ou de uma revista - realizar um resumo em 15 linhas e entregar.
Soluções para a tarefa
Resposta:A história da leitura e do leitor passa pelo jornal. À primeira vista, são lugares diferentes,
com limites bem determinados, cuja familiaridade está em transitarem, em maior ou menor grau
pelo campo da Comunicação e da Literatura. Mas é fundamental considerar que o termo história
da leitura e do leitor soa como propriedade particular da literatura. E não é. De posse de uma
notícia, o leitor de um periódico opera um gesto dinâmico, criador e produtor de sentidos,
semelhante ao daquele que lê Balzac ou Machado de Assis. Não há mérito que pertença a um
tipo de leitor e não a outro – à revelia das diferenças e até abismos que os separa.
Trata-se de uma relação pouco ortodoxa, e para muitos, com certeza, absurda. É senso
comum afirmar que esse leitor – o dos matutinos, vespertinos, diários, periódicos ou
simplesmente jornais - busca uma informação ligeira e funcional. Deseja que ela lhe seja dada o
mais rápido possível. É um soldado raso em termos de leitura. Nada a ver com Balzac e
Machado. Ponto. A condição de consumidor de informação o colocaria na despensa da mansão
onde habita do leitor literário – esse, sim um leitor por excelência, e não se fala mais nisso. É o
que veremos!
Em busca de que barro é feito o leitor de jornal – um barro que inclui o sofisticado leitor
literário, conforme as evidências – essa dissertação propõe uma “leitura suja” das teorias da
recepção. Ou seja, experimenta pôr à prova a teoria, substituindo a palavra leitor por “leitor de
jornal”. Sugere-se, com isso, que as teorias sejam lidas não apenas na direção do leitor de
romances, contos, ensaios e poesia, mas na do sujeito que quer entender o mensalão ou o
aumento da tarifa de ônibus, vasculha a programação cultural, ou que manipula um standard, ou
um folhetim com a mesma destreza com que carrega debaixo do braço um romance de 600
páginas. E o devora.
Explicação: