Ler, atentamente, o fragmento de Cláudio Manuel da Costa: Leia a posteridade, ó pátrio Rio, Em meus versos o teu nome celebrado, Por que vejas uma hora despertado O sono vil do esquecimento frio: Não vês nas tuas margens o sombrio, Fresco assento de um álamo copado; Não vês ninfa cantar, pastar o gado Na tarde clara do calmoso estio. 23. Esses versos expõem, de modo sugestivo, a situa- ção particular de um árcade brasileiro ao: a) reconhecer em nossa natureza elementos que tanto favorecem a representação dos mais al- tos ideais da poesia neoclássica. b) assumir orgulhosamente a condição de um poe- ta que, fechando-se às influências estrangeiras, sente-se glorificado em sua própria cultura. c) renunciar à esperança de ver seu nome imorta- lizado, uma vez que faltam à natureza que can- ta elementos que enobreçam a poesia. d) contrastar a realidade da natureza de sua terra natal com a natureza idealizada nos paradigmas do bucolismo da poesia europeia do século XVIII. e) encontrar na paisagem de sua terra a serenida- de que o faz esquecer os predicados da nature- za arcádica, celebrados por poetas europeus.
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Esses versos expõem, de modo sugestivo, a situação particular de um árcade brasileiro ao:
d) contrastar a realidade da natureza de sua terra natal com a natureza idealizada nos paradigmas do bucolismo da poesia europeia do século XVIII.
> O eu lírico se dirige a sua terra natal, o Rio de Janeiro, para dizer que NÃO encontra nela "Fresco assento de um álamo copado", nem "ninfa cantar, pastar o gado Na tarde clara do calmoso estio".
Ele procura na natureza de sua terra natal a natureza idealizada pelo Arcadismo, movimento literário marcado pelo bucolismo e pastoralismo.
Os poetas árcades buscavam uma vida simples e tranquila no campo.
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