Leia um trecho da entrevista de Maurício de Sousa abaixo:
ENTREVISTA COM MAURÍCIO DE SOUSA – CRIADOR DA ‘TURMA DA MÔNICA'
O mundo precisa de mais turmas da Mônica
REVISTA - Antes do YouTube, suas histórias em quadrinhos circulavam em quase trinta países. Quais adaptações precisaram ser feitas para atender às diferentes culturas?
MAURÍCIO DE SOUSA - Pouca coisa. Por exemplo, na Indonésia, quando a Mônica e a Magali iam à praia, tinham de usar um maiô inteiriço e não biquíni. Há países em que o Bidú (cachorro) não pode fazer xixi no poste, senão a editora é multada. Na Grécia, os meninos não podem de jeito nenhum assobiar para uma menina na rua. A gente vai aprendendo o que é mico e faz o que é permitido.
REVISTA - E no Brasil, de que forma as características das personagens se adequaram aos novos tempos?
MAURÍCIO DE SOUSA - No começo, a Mônica era um pouquinho mais violenta, dava umas pegadas mais doloridas na turminha. Uma criança de Brasília nos escreveu dizendo que se ela continuasse batendo daquele jeito no Cebolinha, ele não compraria mais a revista. Aquilo tocou o estúdio todo. Acompanhamos o que acontece.
REVISTA - Além dos quadrinhos, em que outros segmentos a marca é líder de mercado?
MAURÍCIO DE SOUSA - Sim. A maçã é um deles. Líder inconteste. Eu não sou a serpente do paraíso, mas eu que inventei essa maçã (risos). Eu tinha filhos pequenos e quando eles comiam uma maçã, deixavam metade. Ou, quando queriam levar para a escola, não cabia na lancheira. Até que visitei uma plantação em Santa Catarina e vi umas maçãs pequenas, que não eram vendidas no mercado. Serviam para fazer pasta e dar para os animais. Pois era justamente aquela a maçã, pequena, que eu queria para dar a meus filhos. Ela cabia na lancheira. Eu sugeri lançar como a maçã da Turma da Mônica e foi aquele arraso. Hoje temos pera, kiwi, cenoura, a alface do Horácio…(...)
REVISTA - Vivemos um momento de intolerância também no Brasil. De que forma sua atuação pode despertar nas novas gerações uma maior aceitação do outro?
MAURÍCIO DE SOUSA - Fazendo um trabalho que mostre o contrário: que tolerância, solidariedade, respeito sejam vistas de forma positiva e que trazem felicidade.(...)
6. Na fala do cartunista “Eu não sou a serpente do paraíso, mas eu que inventei essa maçã (risos)”, o efeito de sentido se dá: *
1 ponto
a) pela ambiguidade
b) pelo duplo sentido
c) pelo humor.
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b) pelo duplo sentido
Explicação:
A pergunta do entrevistador se refere a fabricação de outros produtos no mercado, além de gibis. Maurício responde que sim, "não sou a serpente do paraíso, mas eu que inventei essas maçãs". Fez um duplo sentido, pois ele fabricava maçãs, onde aproveitou sua fala para trazer esse duplo sentido da história sobre a serpente, "inventar essas maçãs".
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