Leia texto a seguir.
A própria vocação do nobre lhe proibia qualquer ati-
vidade econômica direta. Ele pertencia de corpo e alma
à sua função própria: a do guerreiro. [...] um corpo ágil
e musculoso não é o bastante para fazer o cavaleiro
ideal. É preciso ainda acrescentar a coragem. E é tam-
bém porque proporciona a esta virtude a ocasião de se
manifestar que a guerra põe tanta alegria no coração
dos homens, para os quais a audácia e o desprezo da
morte são, de algum modo, valores profissionais.
Marc Bloch. A sociedade feudal. Lisboa: Edições 70, 1987.
A guerra foi um componente fundamental ao ideário
da nobreza medieval, como fica claro na própria ca-
racterização da sociedade, dividida entre os que oram
(clero), os que guerreiam (nobres) e os que trabalham
(camponeses). É correto afirmar que essa valorização
da guerra na Idade Média tem como principal razão:
a as características dos povos germânicos, para os
quais a posse da terra implicava, necessariamente,
a capacidade de defendê-la e aos seus habitantes.
B a influência da civilização romana, marcada pelo
militarismo e por rígidas leis, e a busca pela forma-
ção de um grande império.
c uma imposição do rei, armando a nobreza para as-
segurar a centralização do poder e a consolidação
de Monarquias fortes.
D a influência da Igreja, que se aliou aos povos bár-
baros como forma de derrotar o Império Romano e
assegurar o domínio do Cristianismo.
e a necessidade de conter as revoltas de escravos
e de camponeses, as quais foram muito comuns
durante toda a Alta Idade Média.
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