Leia o trecho do texto teatral O Cavalinho azul:
PAI: (Chegando com o balde.) Vicente, olha a ração do Mimoso. E chega de fazê-lo rodar. Ele está muito magro, precisa descansar.
VICENTE: Vou levar ele, papai, para a grande campina verde e vou dar um banho nele no rio de água branca.
PAI: (Bem humorado.) Onde é que existe esta campina, menino? Tudo está seco, isto sim. Seco e esturricado. Onde é que tem um rio grande e branco?
- Na frase “E chega de fazê-lo rodar”, a forma “fazê-lo” identifica o uso da norma-padrão. Justifique, do ponto de vista gramatical.
- Cite o trecho em que a mesma regra da norma-padrão não é seguida. Explique por que a forma utilizada é própria da linguagem informal.
Soluções para a tarefa
Resposta:
1. A linguagem formal evidencia-se pelo uso do verbo fazer seguido do pronome oblíquo átono “o”.
1. No texto, o verbo “fazer” é seguido pelo pronome “o”; com a devida adaptação fonológica após a forma verbal terminada em r: “-lo”.
2. O trecho é “Vou levar ele, papai, para a grande campina verde”. A forma “levar ele” é própria da linguagem informal porque, após o verbo, foi empregado o pronome reto “ele”.
2. A norma padrão exige a forma “levá-lo” porque, quando funciona como complemento (e não como sujeito), o pronome empregado deve ser o do caso oblíquo átono, e não do caso reto.
Explicação:
ESPERO TER AJUDADO
O trecho que não obedece a mesma regra da norma culta de "E chega de fazê-lo rodar” pode ser identificada em "Vou levar ele, papai", na fala de Vicente.
Isso aconteceu porque se trata de uma criança, que ainda não dominou completamente as normas e regras da língua portuguesa. Sendo assim, a fala de Vicente está adequada para o seu contexto, fazendo parte de uma linguagem informal.
A linguagem formal é utilizada em situações mais formais, onde a norma culta é necessária. Na linguagem informal, a norma gramatical não é necessário assim como o uso da norma culta.
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