Question

Leia o trecho da obra O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588-1679) e identifique a(s) alternativa(s) que apresenta(m) interpretações corretas:



“[...] pela arte é criado aquele grande Leviatã a que se chama Estado, ou Cidade (em latim Civitas), que não é senão um homem artificial, embora de maior estatura e força do que o homem natural, para cuja proteção e defesa foi projetado. [...]

Diz-se que um Estado foi instituído quando uma multidão de homens concordam e pactuam, cada um com cada um dos outros, que a qualquer homem ou assembleia de homens a quem seja atribuído pela maioria o direito de representar a pessoa de todos eles (ou seja, de ser seu representante ), todos sem exceção, tanto os que votaram a favor dele como os que votaram contra ele, deverão autorizar todos os atos e decisões desse homem ou assembleia de homens, tal como se fossem seus próprios atos e decisões, a fim de viverem em paz uns com os outros e serem protegidos dos restantes homens.”

HOBBES, Thomas. O Leviatã. Disponível em: . Acesso em: 10/8/2013.










(A)


O Leviatã, para Thomas Hobbes, é formado pela força da multidão de homens que concordaram e pactuaram para cada um ter o direito de decidir sobre si (ou seja, cada um é seu próprio representante).










(B)


O Leviatã é um monstro bíblico que foi usado alegoricamente por Thomas Hobbes para se referir ao Estado e ao medo que ele deve infligir aos súditos para garantir a paz.










(C)


Thomas Hobbes defendia que os soberanos deveriam ser escolhidos em uma assembleia e trabalhar como representantes dos súditos, tal qual em uma república.










(D)


Hobbes acreditava que, por meio de um contrato social, os homens cediam seu direito de representação ao soberano para que pudessem viver em paz uns com os outros e serem protegidos.

Answer 1

A alternativa correta é a B.
Segundo Hobbes, o homem, em sua situação natural (estado da natureza), vivia em situação caótica e em guerra, portanto, seria dever do governo acabar com essa guerra, e o contrato social se baseia nisso. Hobbes defende que haja um soberano absoluto.