Question

Leia o trecho da crônica de Luis Fernando Verissímo

"Entreouvida na rua: "O que isso tem a ver com o meu café com leite?" Não sei se é uma frase feita comum que só eu não conhecia ou se estava sendo inventada na hora, mas gostei. Tudo, no fim, se resume no que tem e não tem a ver com o nosso café com leite, no que afeta diariamente nossas vidas e nossos hábitos. É uma questão que envolve mais do que a vizinhança próxima. Outro dia ficamos sabendo que Stephen Hawking voltou atrás na sua teoria sobre buracos negros, aqueles furos no Universo em que a matéria desaparece. Nem eu nem você entendíamos a teoria, e agora somos obrigados a rever nossa ignorância: os buracos negros não eram nada daquilo que a gente não sabia que eram, são outra coisa que a gente nunca vai entender. Nosso consolo é que nada disto tem a ver com nosso café com leite. Os buracos negros e nosso café com leite são, mesmo, extremos opostos, a extrema angustia do desconhecido e o extremo conforto familiar. Não cabem na mesma mesa ou no mesmo cérebro”


Aponte dentro do texto de Verissimo o que ele caracteriza como Senso Comum e o que ele caracteriza como Conhecimento Científico, em seguida, construa um breve texto explicando qual a importância destes dois conceitos para a convivência social e para a formação de opinião e senso crítico.

Answer 1

O senso comum na crônica fica evidente quando o autor apenas expressa uma frase sem saber diretamente o que ela significa, se já foi comprovada.

O conhecimento científico fica claro quando ele aponta a teoria de Stephen Hawking sobre buracos negros.

Senso comum pode ser aquele conhecimento que vem da população, mas que não existe uma comprovação sobre o mesmo, e que vai passando de geração para geração, sem a necessidade de saber se é verdadeiro ou não.

Já o conhecimento científico é aquele que é testado e comprovado.

O senso crítico é formado a partir do conhecimento, assim como a opinião. Cada pessoa tem uma maneira de pensar, algumas se atentam somente aquilo que não é comprovado. Outras preferem acreditar na ciência.

Abraços!