História, perguntado por gustavohenriquevd, 11 meses atrás

Leia o trecho a seguir:

"Uma síntese da agenda da política exterior brasileira do período CollorFranco mostraria a intensificação das medidas de confiança recíproca com a Argentina, em matéria de segurança, como um importante progresso. Outros elementos que caracterizariam a agenda foram: a busca de pouco relacionamento com os Estados Unidos, ou seja, uma agenda não conflitiva; o fortalecimento do multilateralismo; a incorporação da idéia de Brasil global trader e, ao mesmo tempo, a intensificação do retorno à América Latina (Mercosul-ALCSA). FHC mantém as linhas políticas de Itamar Franco. Intensifica a procura de reconhecimento internacional do Brasil como “potência média”, mas, ao mesmo tempo que declara a aspiração à liderança política no âmbito sul-americano9 , continua explorando a dimensão comercial como a forma predominante de inserção internacional".

Fonte: BERNAL-MEZA, Rui. A Política Exterior do Brasil: 1990-2002. Rev. Bras. Polít. Int. 45 (1): 36-71. 2002. Página da citação: 44-45. Disponível em: .
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, responda a seguinte pergunta: por que o Presidente Fernando Collor acelerou a integração com a Argentina, criando o Mercosul, em 1991, com Paraguai e Uruguai? Assinale apenas a alternativa correta.
A
Para consolidar o Brasil como principal polo de poder na América do Sul. Os americanos criticaram essa integração, que acusavam de imperialismo brasileiro.
B
O objetivo era acelerar a redução das tarifas externas brasileiras, ou seja, o Mercosul foi repensado não mais como um contrapeso ao processo de globalização, mas como uma forma de ingressar de forma mais rápida no mundo globalizado.
C
Para evitar o crescimento da influência da Argentina na América do Sul. Os argentinos estavam ampliando o espaço dos seus produtos em todo o subcontinente. O Mercosul tinha como objetivo facilitar a entrada das mercadorias brasileiras nos países vizinhos e contrabalancear a ascensão da Argentina.
D
Como contraponto a União Bolivariana das Nações, liderada por Hugo Chávez, presidente da Venezuela, e mais próxima dos EUA.
E
A criação do Mercosul serviu como contraponto ao modelo estatizante e protecionista que vigorava no Chile. Assim, o Brasil pretendia mostrar como o um modelo liberal de economia poderia alcançar o mesmo sucesso que os chilenos estavam experimentando.

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Respondido por elamambretti
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O Presidente Fernando Collor acelerou a integração com a Argentina, criando o Mercosul, em 1991, com Paraguai e Uruguai porque:

B. O objetivo era acelerar a redução das tarifas externas brasileiras, ou seja, o Mercosul foi repensado não mais como um contrapeso ao processo de globalização, mas como uma forma de ingressar de forma mais rápida no mundo globalizado.

Diante do processo da globalização da economia mundial, Europa e os Estados Unidos, aliados ao Fundo Monetário Internacional e ao Banco Mundial, que ditavam uma nova ordem econômica internacional, sobretudo aos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, cujas economias se encontravam fragilizadas, nasceu o Mercosul, com o carimbo do “paradigma livre cambista”, através de uma ideologia de princípios liberais.

O bloco foi concebido então, para além de contrapor a globalização, mas com o espírito de antecipar um mercado comum, derrubar barreiras e aumentar a eficiência do comércio, amplamente liberalizado.

Bons estudos!

Respondido por rodrigocarlos1978
5

Resposta: A resposta correta é a letra B

O objetivo era acelerar a redução das tarifas externas brasileiras, ou seja, o Mercosul foi repensado não mais como um contrapeso ao processo de globalização, mas como uma forma de ingressar de forma mais rápida no mundo globalizado.

Explicação:

O objetivo era acelerar a redução das tarifas externas brasileiras, ou seja, o Mercosul foi repensado não mais como um contrapeso ao processo de globalização, mas como uma forma de ingressar de forma mais rápida no mundo globalizado. Fonte: SILVA, A. L. R.; RIDEGER, B. F. Política Externa Brasileira: uma introdução. Curitiba: Intersaberes, 2016, p.163-164, CAPÍTULO 5, item 5.2.

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