Leia o trecho a seguir. Nós outros sem a vista alevantarmos Nem a mãe, nem a esposa, neste estado, Por nos não magoarmos, ou mudarmos Do propósito firme começado, Determinei de assim nos embarcarmos Sem o despedimento costumado, Que, posto que é de amor usança boa, A quem se aparta, ou fica, mais magoa. Mas um velho d'aspeito venerando, Que ficava nas praias, entre a gente, Postos em nós os olhos, meneando Três vezes a cabeça, descontente, A voz pesada um pouco alevantando, Que nós no mar ouvimos claramente, C'um saber só de experiências feito, Tais palavras tirou do experto peito: Ó glória de mandar! Ó vã cobiça Desta vaidade, a quem chamamos Fama! Ó fraudulento gosto, que se atiça C'uma aura popular, que honra se chama! Que castigo tamanho e que justiça Fazes no peito vão que muito te ama! Que mortes, que perigos, que tormenta
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O trecho acima é inerente à obra intitulada "Os Lusíadas", de Luís Vaz de Camões
. Nesse contexto, nota-se que uma visão diferente da ideia de conquista e de descoberta de novos mundos é apresentada. Essa visão está relacionada com a característica da obra de Camões, que apresenta diferentes pontos de vista.
No trecho em questão, nota-se um desejo da burguesia em ainda preservar a lógica da monarquia, sendo portanto, contrários às expansões realizadas.
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