Leia o trecho a seguir.
“As diferenças de percepção tornaram-se hoje tão multidimensionais que, ao contrário dos tempos pré-modernos, as gerações mais velhas não atribuem mais aos jovens o papel de ‘adultos em miniatura’ ou de ‘aspirantes a adulto’ – de ‘seres ainda não completamente maduros, mas destinados a amadurecer’ (‘a amadurecer até serem como nós’). Não se espera mais, nem se presume, que os jovens ‘estão se preparando para ser adultos como nós’: eles são vistos como uma espécie muito diferente de pessoa, destinada a permanecer diferente ‘de nós’ por toda vida. As diferenças entre ‘nós’ (os velhos) e ‘eles’ (os jovens) não são mais um problema temporário que vai se resolver e evaporar quando os mais novos tiverem (inevitavelmente) que encararas coisas da vida”.
BAUMAN, Z. Capitalismo parasitário. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. p. 64.
Relembrando a problemática de Bauman e a educação, assinale a alternativa correta.
a) Os laços entre as pessoas e objetos são cada vez mais fixos, permanecendo por longos anos como os mesmos, principalmente, entre professor e aluno.
b) É necessário retornar ao processo educacional escolar tradicional e conteudistas e reforçar que o conhecimento é para toda a vida.
c) A modernidade encara um momento delicado, pois a duração, o tempo, a permanência e as atividades longas já não fazem parte do cotidiano dos educandos, sendo forçoso que o educador se reinvente.
d) Para Bauman, a modernidade sólida é posterior à modernidade líquida, tanto que hoje a sociedade vive imersa na previsibilidade e na estabilidade burocrática e sólida.
e) É tentador que os jovens de hoje julguem certos conhecimentos como eternos e universais, e que tenham interesse em trilhar o processo de ensino aprendizagem.
Soluções para a tarefa
Resposta:
C- A modernidade encara um momento delicado, pois a duração, o tempo, a permanência e as atividades longas já não fazem parte do cotidiano dos educandos, sendo forçoso que o educador se reinvente.
Explicação:
Resposta:
A modernidade encara um momento delicado, pois a duração, o tempo, a permanência e as atividades longas já não fazem parte do cotidiano dos educandos, sendo forçoso que o educador se reinvente.
Explicação:
Assim, para fazer a diferença, o educador deve se envolver nesse novo percurso em que tempo e espaço se modificaram, buscando, de certa forma, na própria fluidez moderna, outras maneiras de educar, não mais castradora e pouco próxima da realidade dos alunos, mas pluridimensional e que respeite as individualidades de aprendizagem de cada aluno.