Português, perguntado por morganasouzaara12, 10 meses atrás

Leia o texto para responder as questões de 1 a 5

Texto: A aliança de Luis Fernando Verissimo 3-Você concorda com a atitude do personagem que perdeu a aliança?Comente.​

Soluções para a tarefa

Respondido por prrenatoalfredosilva
4

Resposta:

sim

Explicação:

o luis pwrdeu a sua aliança


morganasouzaara12: obrigado
Respondido por sabercompartilhado1
0

Questão 3: A questão pede uma resposta pessoal, sendo assim pode existir mais de uma. Pode o leitor concordar ou não com a atitude do personagem. Uma das respostas possíveis seria NÃO. Pois o personagem está mentindo e mentir não é uma ação considerada ideal.

O que é Interpretação de texto?

Interpretação de texto consiste em saber o que o autor que escreveu o texto quis passar como mensagem, reflexão ou pensamento. Interpretar um texto é também ao final da leitura, ser capaz de falar sobre ele, dando sua opinião ou respondendo perguntas sobre ele.

Para  conseguir interpretar um texto, é preciso ter um bom vocabulário para que seja possível entender o que está escrito. Em seguida é preciso sempre se perguntar o que o autor quis passar com isso? qual a mensagem desse texto? É uma crítica? é Uma descrição? É uma explicação?

Conseguir responder essas questões após a leitura de um texto já é um primeiro passo, para entender o texto. A interpretação de texto é algo que se consegue aprimorar com o habito da leitura, pois isso amplia o vocabulário e torna o modo de pensar mais crítico e consciente.

Assim podemos concluir que a interpretação de um texto está diretamente associada ao habito da leitura e ao aprendizado da língua.

Leia o texto "A aliança" de Luis Fernando Veríssimo aqui:

A aliança

Esta é uma história exemplar, só não está muito claro qual é o exemplo. De qualquer jeito, mantenha-a longe das crianças. Também não tem nada a ver com a crise brasileira, o apartheid, a situação na América Central ou no Oriente Médio ou a grande aventura do homem sobre a Terra. Situa-se no terreno mais baixo das pequenas aflições da classe média. Enfim. Aconteceu com um amigo meu. Fictício, claro.

Ele estava voltando para casa como fazia, com fidelidade rotineira, todos os dias à mesma hora. Um homem dos seus 40 anos, naquela idade em que já sabe que nunca será o dono de um cassino em Samarkand, com diamantes nos dentes, mas ainda pode esperar algumas surpresas da vida, como ganhar na loto ou furar-lhe um pneu. Furou-lhe um pneu. Com dificuldade ele encostou o carro no meio-fio e preparou-se para a batalha contra o macaco, não um dos grandes macacos que o desafiavam no jângal dos seus sonhos de infância, mas o macaco do seu carro tamanho médio, que provavelmente não funcionaria, resignação e reticências... Conseguiu fazer o macaco funcionar, ergueu o carro, trocou o pneu e já estava fechando o porta-malas quando a sua aliança escorregou pelo dedo sujo de óleo e caiu no chão. Ele deu um passo para pegar a aliança do asfalto, mas sem querer a chutou. A aliança bateu na roda de um carro que passava e voou para um bueiro. Onde desapareceu diante dos seus olhos, nos quais ele custou a acreditar. Limpou as mãos o melhor que pôde, entrou no carro e seguiu para casa. Começou a pensar no que diria para a mulher. Imaginou a cena. Ele entrando em casa e respondendo às perguntas da mulher antes de ela fazê-las.

— Você não sabe o que me aconteceu!

— O quê?

— Uma coisa incrível.

— O quê?

— Contando ninguém acredita.

— Conta!

— Você não nota nada de diferente em mim? Não está faltando nada?

— Não.

— Olhe.

E ele mostraria o dedo da aliança, sem a aliança.

— O que aconteceu?

E ele contaria. Tudo, exatamente como acontecera. O macaco. O óleo. A aliança no asfalto. O chute involuntário. E a aliança voando para o bueiro e desaparecendo.

— Que coisa - diria a mulher, calmamente.

— Não é difícil de acreditar?

— Não. É perfeitamente possível.

— Pois é. Eu...

— SEU CR*TINO!

— Meu bem...

— Está me achando com cara de boba? De palhaça? Eu sei o que aconteceu com essa aliança. Você tirou do dedo para namorar. É ou não é? Para fazer um programa. Chega em casa a esta hora e ainda tem a cara-de-pau de inventar uma história em que só um imb*cil acreditaria.

— Mas, meu bem...

— Eu sei onde está essa aliança. Perdida no tapete felpudo de algum motel. Dentro do ralo de alguma banheira redonda. Seu sem-vergonha!

E ela sairia de casa, com as crianças, sem querer ouvir explicações. Ele chegou em casa sem dizer nada. Por que o atraso? Muito trânsito. Por que essa cara? Nada, nada. E, finalmente:

— Que fim levou a sua aliança? E ele disse:

— Tirei para namorar. Para fazer um programa. E perdi no m*tel. Pronto. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, eu compreenderei.

Ela fez cara de choro. Depois correu para o quarto e bateu com a porta. Dez minutos depois reapareceu. Disse que aquilo significava uma crise no casamento deles, mas que eles, com bom-senso, a venceriam.

— O mais importante é que você não mentiu pra mim.

E foi tratar do jantar.

Aprenda um pouco mais sobre interpretação de texto aqui: brainly.com.br/tarefa/22840907

#SPJ2

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