Leia o texto para responder à questão:
Com “leitura – fruição de texto” estou pretendendo recuperar de nossa experiência uma forma de interlocução praticamente ausente nas escolas: o ler por ler, gratuitamente. E o gratuitamente aqui não quer dizer que tal leitura não tenha um resultado. O que define esse tipo de interlocução é o desinteresse pelo controle do resultado.
À primeira vista, esta seria uma relação exclusiva com o texto literário, feita pelo cidadão comum (não aluno, não professor de língua, não profissional da linguagem). Vou um pouco mais longe: ela não é exclusiva do texto literário. Por que se lê jornal? Para se (manter) informar (do): a informação pela informação. A gratuidade da informação disponível, de que poderemos ou não fazer uso. É uma forma de interlocução distinta daquela que denominamos aqui de leitura – busca de informações. O “para que” tem resposta circular: informar-se para informar-se, pelo prazer gratuito de estar informado. (...)
Recuperar na escola e trazer para dentro dela – o prazer – me parece o ponto básico para o sucesso de qualquer esforço honesto de “incentivo à leitura”.
(GERALDI, João Wanderley. Prática da leitura de textos na escola. In: ___. (Org.). O texto na sala de aula. Cascavel: ASSOESTE, 1985. 86. Adaptado)
De acordo com as ideias defendidas pelo autor, pode-se inferir que a leitura do jornal fora da escola a “leitura fruição” se caracteriza por:
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a. ler em situação pessoal e privada textos que no cotidiano são fontes de leituras escolhidas pelo leitor, para sua satisfação pessoal, de acordo com seu interesse próprio, em busca de informação, divertimento ou reflexão.
b. ler em situação de trabalho textos que no cotidiano são fontes de leituras utilizadas pelo leitor para aplicar a informação para determinado fim, situação, ação ocupacional ou de trabalho.
c. ler em situação pública textos que no cotidiano são fontes de leituras públicas ou institucionais utilizadas pelo leitor em um ato de comunicação formal e determinado por regras contextuais pré-fixadas.
d. ler em situação de educação formal textos que no cotidiano são fontes de leituras indicadas, em situação escolar ou de aprendizagem explícita, para aprender determinado assunto, informação, conceito.
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Resposta é a letra A). Ler em situação pessoal e privada textos que no cotidiano são fontes de leituras escolhidas pelo leitor, para sua satisfação pessoal, de acordo com seu interesse próprio, em busca de informação, divertimento ou reflexão.
danieleportezan1:
Isso mesmo
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