Português, perguntado por Hentch, 1 ano atrás

Leia o texto:

O fessor João Bosco Gurgel, que é cabra lá do Ceará, fez um livro bão dimai da conta: o Dicionário de Gíria, que ajunta todos os ditos rolando por este Brasilzão - e até nos países africanos onde se fala português. São verbetes engraçadíssimos (veja alguns ao lado), que Gurgel se dedica a catalogar desde os anos 70 - quando foi morar no Rio e se surpreendeu com a quantidade de gírias usadas pelas pessoas. "A gíria não é apenas a linguagem dos marginais, dos malandros", conta. Seu jeito preferido de descobrir gírias é ler jornais populares, destinados às classes C e D, que costumam estar cheios de expressões engraçadas, e receber contribuições via internet - se você sabe uma gíria nova, que só tem aí na sua quebrada, pode mandar um salve pelo site www.cruiser.com.br/giria, firmeza? [...]

Responda:

1) Considerando o assunto abordado, explique por que a autora faz uso dessas gírias em seu texto.

2) No texto aparecem termos e uma expressão que não correspondem às chamadas normas urbanas de prestígio. Quais seriam eles? A que variedades linguísticas esses termos e expressões pertencem? Explique.

Soluções para a tarefa

Respondido por kellypacernik
68
1) A autora faz o uso de gírias par mostrar que não são somente os malandros que dizem.. mas cada um de nos, como uma pessoa da roça. um jornal popular...
geralmente uma pessoa de classe media baixa, ou ate mesmo um rico....

b) seria as girias....como.. firmeza, cabra, fessor, bão, dimai, brasilzao, quebrada.. pertence a forma informal.. porque utiliza termos que nao se falaria jamais em uma norma culta..
espero ter ajudado hehe..
bom diaaa
Respondido por sula0207
30
1)Ela fez o uso das gírias para dar um tom de humor ao texto em questão e também para mostrar os tipos de variações linguísticas que um mesmo Território nacional pode conter.
2)As normas urbanas de prestígio nada mais são que a forma culta da Língua:São verbetes engraçadíssimos (veja alguns ao lado), que Gurgel se dedica a catalogar desde os anos 70 - quando foi morar no Rio e se surpreendeu com a quantidade de gírias usadas pelas pessoas. "A gíria não é apenas a linguagem dos marginais, dos malandros", conta. Seu jeito preferido de descobrir gírias é ler jornais populares, destinados às classes C e D, que costumam estar cheios de expressões engraçadas, e receber contribuições via internet - Nesse trecho encontramos a norma culta, pois está escrito corretamente com concordâncias e pontuações.
Esses termos pertencem às variações regionais, pois mostram tipicamente a linguagem nordestina ( cabra ) , caipira( baum demai, fessor ) e também a linguagem popular de classes sociais mais inferiores quando fala em gíria e expõe os termos firmeza, salve.....
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