Leia o texto abaixo para responder as perguntas seguintes
(...) No ano de 2009, o Fluminense, time de futebol do Rio de Janeiro, já havia alguns anos que mantinha uma relação com seu patrocinador que envolvia o pagamento dos salários e direitos de imagem de seus jogadores. Com base nesse vínculo, a empresa patrocinadora, a Unimed, pagava os salários de alguns atletas considerados craques, enquanto cabia ao clube pagar os vencimentos dos demais jogadores. Naquele ano, porém, essa relação mostrou-se bastante problemática. O que aconteceu foi que os ‘craques’, pagos pelo patrocinador recebiam altos salários e eram remunerados em dia (algo que é visto como uma lei nas empresas normais, mas que não é tão ‘obrigatório’ assim nas equipes de futebol). Esses atletas eram uma minoria composta apenas dos mais famosos. Os demais jogadores, entretanto, tinham salários bem menores e, por serem ‘pagos’ pelo clube, recebiam quase sempre com atrasos consideráveis, que podiam chegar a três meses. A percepção dessa inequidade contribuiu para tornar o clima dentro da equipe não muito agradável. Para piorar a situação, dois casos extremos dificultaram ainda mais a gestão dos jogadores. O primeiro deles foi o do atacante Fred, que recebia em dia um elevado salário, mas que, por sofrer uma contusão, passou um longo período longe dos gramados em recuperação. O outro era ainda mais grave. O atacante Leandro Amaral, outro que recebia diretamente do patrocinador, também sofreu com problemas físicos e participou de apenas 13 jogos ao longo da temporada sem marcar nenhum gol. Esses casos contribuíram para piorar a motivação do restante do grupo. Em função desse desequilíbrio evidente, muitos jogadores sentiam-se injustiçados. (...) Para muitas pessoas, a percepção da inequidade foi uma das causas da campanha ruim do Fluminense no Campeonato Brasileiro daquele ano: o time passou a maior parte do tempo na zona de rebaixamento e conseguiu escapar apenas na última rodada. É verdade que, nas últimas rodadas, com o retorno de Fred e o afastamento de alguns jogadores, o time teve um desempenho vencedor, fugindo do descenso, o que mostra que a equipe tinha condições para conseguir uma melhor colocação se tivesse jogado daquela maneira ao longo de toda a competição. (..)ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2014.
1- De acordo com a teoria da equidade, a motivação dos indivíduos está relacionada a quais aspectos?
2- O que gerou a percepção de inequidade no caso narrado?
3- Nas suas palavras, explique quais foram os efeitos negativos na motivação do time e dos jogadores em decorrência dos problemas mencionados no texto.
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Resposta:
1- Esta teoria diz que as pessoas são motivadas ao alcance de uma condição de igualdade e de justiça nas relações com os outros e com as organizações. Se um funcionário se encontra em situação de desigualdade surge então a insatisfação e o estresse emocional.
2- Uma minoria sendo privilegiada com altos salários, sem atraso, além disso, sem trabalhar, os demais jogadores tinham salários bem menores e recebiam sempre com atraso.
3-
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