Leia o texto abaixo. [...] O Observatório da Imprensa exibido ao vivo pela TV Brasil na terça-feira (5/3) discutiu a cobertura da mídia diante de crimes envolvendo torcidas organizadas e a segurança em eventos esportivos. Alberto Dines recebeu três convidados no estúdio do Rio de Janeiro: o sociólogo Mauricio Murad e os jornalistas Jorge Luiz Rodrigues e Tim Vickery. Murad é pesquisador e professor de Sociologia dos Esportes. Autor de artigos científicos sobre violência e futebol, tema ao qual se dedica há mais de 20 anos, escreveu Para Entender a Violência no Futebol. Jorge Luiz Rodrigues é editor-assistente de "Esportes" e colunista do "Panorama Esportivo", do jornal O Globo. Cobriu as últimas seis edições da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos. Tim Vickery, inglês radicado no Brasil desde 1994, faz cobertura de futebol sul-americano para a BBC, a revista World Soccer da Inglaterra, SBS da Austrália e ESPN dos Estados Unidos, entre outros. Antes do debate no estúdio, em editorial, Dines defendeu que as torcidas organizadas sejam dissolvidas. Para ele, os clubes e a imprensa não têm coragem de exigir providências drásticas com medo de perder audiência. "Somos condescendentes com tudo que envolve o futebol – aceitamos a sua corrupção, somos complacentes com a sua violência, insensíveis à incúria e à irresponsabilidade dos dirigentes esportivos porque o Estado brasileiro permite a imunidade do Estado futebolístico, um Estado dentro de um Estado regido por outras leis e outra moral", criticou Dines. [...] O comportamento da torcida e dos jogadores é um reflexo da sociedade, na avaliação do jornalista Xico Sá: "Eu acho que o futebol é apenas uma parte da sociedade brasileira, com o espetáculo dentro da sociedade. Agora vivemos no estado de São Paulo um estado de guerra, de mortes diárias, assassinatos. Você não vai querer que isso reflita no ânimo da população nos estádios? As coisas estão muito ligadas. Não dá para ver o futebol apenas como espetáculo de 11 homens contra 11 homens, uma bola no meio e a torcida. Não, isso é o espetáculo da sociedade brasileira". [...] "A mídia tem efeito ‘showrnalismo’, espetacularização, sensacionalismo barato, que é uma forma de coproduzir o hooliganismo, a delinquência dentro das torcidas", disse Mauricio Murad. Um jornalismo analítico e interpretativo, que vá além da notícia em si e busque entender as causas dos fenômenos, inclusive a "estupidez humana" que toma conta da multidão em um estádio de futebol, poderia mudar este panorama. VIOLÊNCIA nos estádios. Disponível em: . Acesso em: 30 mar. 2017. Com base na discussão apresentada no texto, assinale V para verdadeiro e F para falso nas afirmativas a seguir. A Não há justificativas para a extinção das torcidas organizadas, pois elas fazem parte da cultura do futebol e não têm relação direta com a violência nos estádios. Verdadeiro Falso B Uma das falas afirma que o futebol brasileiro goza de uma série de privilégios. Por ser uma prática muito forte da nossa cultura, faz-se vista grossa para a violência presente nas torcidas brasileiras. Verdadeiro Falso C Uma vez que as práticas corporais não estão sujeitas a interferências sociais, a violência que ocorre nos estádios de futebol não tem relação com os demais problemas sociais do Brasil. Verdadeiro Falso D Uma das possíveis soluções, apontada por estudiosos da área, para combater a violência no futebol seria a extinção das torcidas organizadas, uma vez que elas estão constantemente envolvidas em casos de violência. Verdadeiro Falso E O papel do jornalismo brasileiro é fundamental para a propagação da violência, pois estimula os sentimentos de rivalidade entre as torcidas de futebol.
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Resposta: F, V, F, V, V
Explicação: FIZ NO POSITIVO ON E DEU CERTO.
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