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Paz entre religiões
As igrejas evangélicas, com forte papel social, multiplicam-se no Brasil e na América Latina e ameaçam a tradicional hegemonia católica. Com exceção do México, ao menos duas em cada 10 pessoas são protestantes. No nosso país, até 1960, os protestantes não atingiam 5%. Agora, com a expansão das religiões evangélicas, somam 42,3 milhões, cerca de 22,2% da população. O Brasil disputa com a Alemanha, África do Sul e Nigéria a terceira força no ranking dos países com mais protestantes do mundo, liderada pelos Estados Unidos e Reino Unido. Dados nos mostram que de 1960 e 2010, a participação dos católicos na população brasileira passou de 93,1% para 64,6%.
A que se deve tão considerável mudança? Certamente ainda faltam pesquisas em profundidade que identifiquem os verdadeiros motivos. Segundo o antropólogo salvadorenho Carlos Lara, “a Igreja evangélica propõe uma relação pessoal com Deus, sem burocracia” e que, frente às ditaduras latinas, “a religião oferece liberdade”. Afirma que outro baluarte evangélico é seu trabalho social: centros de reabilitação para drogados, divulgação da palavra dos Evangelhos nos cárceres e colégios. Para o antropólogo norte-americano David Stoll, autor do premonitório ensaio ‘Is Latin America Turning Protestant?’, a promessa de melhoria da posição social do fiel é fundamental no crescimento da religião. Para o padre Thierry Linard, da CNBB, os dados refletem uma “falha institucional” da Igreja Católica. Segundo ele, a instituição não soube acompanhar tanto as migrações que ocorreram para as periferias do Sudeste quanto para o Norte e o Centro-Oeste. É um movimento que cresce nos segmentos mais vulneráveis da população, sobretudo nas áreas violentas.
Necessitamos do diálogo cotidiano entre homens das diferentes religiões, encontrando-se em variadas ocasiões: projetos sociais conjuntos, celebrações religiosas, manifestações ecumênicas. É impossível a paz sem o diálogo de religiões que nos leve à busca comum do mistério do único e verdadeiro Deus.
Fonte: Carlos Alberto Rabaça, sociólogo e professor no Jornal O Dia em 04 de julho de 2012.
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2. (...) Necessitamos do diálogo cotidiano entre homens das diferentes religiões (...) (3º parágrafo) A marca linguística destacada indica que o fato é considerado pelo autor como:
a) obrigatório.
b) certo.
c) necessário.
d) positivo.
3. (...) É impossível a paz sem o diálogo de religiões que nos leve à busca comum do mistério do único e verdadeiro Deus. (3º parágrafo)
Reescreva este período, mantendo o tom de impessoalidade, de neutralidade.
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4. “(...) Segundo ele, a instituição não soube acompanhar tanto as migrações (...)” (2º parágrafo). A expressão destacada substitui que termo usado anteriormente? Confere ao período que tom?
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5. “A que se deve tão considerável mudança? Certamente ainda faltam pesquisas em profundidade que identifiquem os verdadeiros motivos.” (5º parágrafo)
O modalizador destacado poderia ser substituído por:
a) consideravelmente
b) sem dúvida
c) necessariamente
d) precisamente
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1° B
2°C
3° E Impossível obter a Paz Sem Um Diálogo De Ambas As Partes, Que nos Leve a Busca Do Mistério Único e Verdadeiro Deus.
4° Substitui o Termo De Falta De Atenção Da Parte Deles, Confere ao Tom de Expressão.
5° A
2°C
3° E Impossível obter a Paz Sem Um Diálogo De Ambas As Partes, Que nos Leve a Busca Do Mistério Único e Verdadeiro Deus.
4° Substitui o Termo De Falta De Atenção Da Parte Deles, Confere ao Tom de Expressão.
5° A
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