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A água (que ninguém vê) na guerra
Ana Echevenguá
A nossa sobrevivência na Terra está ameaçada. Sem alimento, o ser humano resiste até 40 dias; sem água, morre em três dias. Somos água! Mas, enquanto a população se multiplica e a poluição recrudesce, as fontes de água desaparecem.
Na guerra do momento - Israel em Gaza -, por que a mídia não fala sobre a água - um dos itens mais importantes dos conflitos no Oriente Médio?
Oriente Médio... uma região aonde água vale mais do que petróleo... E sempre nos passam a ideia de que lá as guerras ocorrem pela conquista das reservas de petróleo.
E a conquista das reservas de água? Em 1997, o então vice-diretor geral da Unesco, Adnan Badran, no seminário "Águas transfronteiriças: fonte de paz e guerra" (que centrou os debates nas águas do Mar Aral, do rio Jordão, do Nilo...) disse que "a água substituirá o petróleo como principal fonte de conflitos no mundo".
Embora Israel tenha sérios problemas com recursos hídricos, detém o controle dos suprimentos de água, tanto seus como da Palestina. Além de restringir o uso da água, luta pela expansão do seu território para obter mais acesso e controle deste recurso natural.
Segundo recente inventário da Unesco, 96% das reservas de água doce mundiais estão em aquíferos subterrâneos, compartilhados por pelo menos dois países.
Há regras internacionais para o uso dessas águas. Algumas destas obrigam Israel a fornecer água potável aos palestinos.
Mas Israel não compartilha a água; afinal, tais regras internacionais não preveem mecanismos de coação ou coerção; é letra morta. O Tribunal Internacional de Justiça, até hoje, condenou apenas um caso relacionado com águas internacionais.
E na Guerra pela Água vale tudo: os israelenses bombardeiam tanques d'água, grandes ou pequenos (muitas vezes construídos nos telhados das casas), confiscam as bombas d'água, destroem poços, proíbem que explorem novos poços e novas fontes d'água (a Cisjordânia, em 2003, contava com cerca de 250 fontes ilegais e a Faixa de Gaza, com mais de duas mil). Israel irriga 50% das terras cultivadas, mas a agricultura na Palestina exige prévia autorização.
Então, furto de água das adutoras de Israel é comum naquela região.
Como a falta d'água influencia em ações do cotidiano das pessoas, das cidades e dos países? Argumente sobre a importância da água para o desenvolvimento humano.
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Raianecamila:
A água é fundamental para atividades mais importantes do cotidiano, principalmente na agricultura, de onde vem alguns alimentos, em países com problema de falta de água essa atividade fica comprometida. Em relação ao cotidiano nas cidades, a limpeza, a fabricação de alimentos em indústrias, a água é de suma importância para a sobrevivência geral de toda população. E mais importante que ela é sua preservação!
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