Leia o texto a seguir: “Um dia as duas fizeram um pacto. Se reuniriam dali a 20 anos naquele mesmo lugar. Acontecesse o que acontecesse, nenhuma podia faltar ao encontro. Mesmo que tivesse que vir de longe. Mesmo que estivesse morta! E selaram o pacto não com sangue, mas com chantili na testa, já que estavam numa sorveteria. Para não esquecer. Tinham 15 anos. Vinte anos depois, uma mulher entrou numa locadora de vídeo e perguntou: - Aqui não era uma sorveteria? O funcionário não sabia, o dono disse que, quando comprara, a loja era um depósito. Sorveteria? Só se fosse há muito tempo. A mulher agradeceu e ficou olhando as fitas enquanto esperava. Era melhor que a outra não aparecesse, mesmo. Tinham se separado. Nunca mais tinham se visto. Que tipo de conversa poderiam ter? - Eu? Não fiz nada! Não me formei, não namorei, não me casei, não viajei, nada. Estou com 35 anos e ainda não tive uma vida. Já estava quase desistindo e indo embora, convencida de que a outra não apareceria, quando a viu entrar na loja.”
2) A criação de um final alternativo para uma história é uma tarefa que desenvolve a imaginação, bem como trabalha a capacidade de compreensão de um dos elementos que compõe as narrativas: o desfecho. Portanto você irá ler a história novamente com muita atenção imaginando um final para ela. Use e abuse de sua imaginação, seja criativo (a) e escreva um final bem legal.
3) a qual gênero pertence a história acima?
Soluções para a tarefa
Resposta:
que historia arrrepiante,mas vamos lá
Explicação:
2-tentei dar o meu melhor...
Cabelos impecáveis, rosto perfeitamente maquiado e uma roupa de dar inveja a qualquer um, a mulher tirou seus óculos escuros e olhou ao redor do local até bater seus olhos na antiga amiga e um sorriso imenso lhe rasgar a face.
-Minha querida amiga! Há quanto tempo não te via- A mulher recém-chegada a cumprimentou. Andou na direção da outra e a esmagou num abraço apertado. A amiga quase deixou seus receios de lado quando sentiu aquele abraço que a fazia voltar no tempo. - Como tem passado minha querida? E o que anda fazendo? Há, tenho tanto para te contar, você nem imagina...
Ela continuava tagarelando sem parar e a mulher antes apreensiva teve que deixar um risinho escapar. Nisso ela continuava igualzinha a quando se conheceram.
-Bem Carla, acho que esse não é o melhor lugar para conversarmos. Vamos à pracinha ali perto sim? Pelo menos, por lá, as coisas ainda estão iguais.
As duas seguiram a pracinha e se sentaram num banco de madeira branca. Carla como sempre falava tudo o que podia e mais um pouco, tirando aos poucos o receio da outra. Contou de seus amores, desamores, amizades, trabalhos, experiências...mas, por incrível que pareça, uma hora cansou de falar só dela.
-E você Laura? Me conte sobre você. – Olhava para a outra com expectativa, apesar da vida agitada, nunca se esqueceu da velha amiga.
Viu Laura ficar tensa e com um olhar tristonho e quando ela voltou seus olhos para ela, aquela sensor que algo não estava bem com a amiga tocou no fundo da sua mente. A outra mulher suspirou e contou todos os seus dramas. Contou que nunca tinha saído da cidadezinha, que ainda trabalhava na loja do pai porque não passou na faculdade, que sempre tentava, mas nenhuns de seus relacionamentos davam certo, do medo que sentia a ver a velha amiga e dessa lhe esnobar. Desabafou como não fazia há anos, há vinte anos.
Carla abraçou a mulher e a consolou. E logo depois a deu um tapa leve no braço.
-Não admito que tenha pensado uma coisa dessas de mim, mas já que me contou tudo isso tenho uma confissão a fazer- Ela crispou os lábios- Minha vida não é tão perfeita como faço parecer. Eu tenho um ótimo emprego, mas não tenho tempo para mais nada. Meus relacionamentos mais longos duram até a manhã seguinte. Não converso com minha família há três anos e você é minha única amiga. Toda vez que viajo é só a trabalho, não consigo aproveitar o lugar. Minha vida não é nada legal.
Ela terminou com um sorriso no rosto ao ver a cara meio chocada de Laura que logo em seguida começou a rir. Carla se surpreendeu.
-Porque está rindo?
-Bem, pelo menos continuamos unidas, não é?
-Sabe de uma coisa Laura? Nós duas vamos sair desse lugar, você vai se formar e eu arrumarei outro emprego, vamos resolver nossas vidas. Puxa, já temos 35 anos, é hora de correr atrás do que queremos, não é?
Laura parou por um tempo e analisou a proposta. Correr atrás de seus sonhos? Ela já achava aquilo impossível, mas quando olhava para o rosto determinado da amiga sabia que nada seria impossível para as duas. Ela confirmou a proposta. E as duas passaram o resto do dia juntas, fazendo planos e mais planos para o futuro. Elas já tinham 35 anos? Não. Elas só tinham 35 anos e ainda restava muito tempo para viver e para continurem sendo amigos
3- por min uma historia de terror ksks,mas ela e narrativa