ENEM, perguntado por mayconbabinski5100, 8 meses atrás

Leia o texto a seguir que problematiza a questão do preconceito quanto ao futebol feminino no Brasil: Encontrando base em argumentos supostamente científicos, o mito do sexo frágil contribuiu historicamente para controlar as práticas corporais desempenhadas pelas mulheres. Na história do Brasil, exatamente na transição entre os séculos XIX e XX, destaca-se os esforços para impedir a participação da mulher no campo das práticas esportivas. As desconfianças em relação à presença da mulher no esporte estiveram culturalmente associadas ao medo de masculinizar o corpo feminino pelo esforço físico intenso. Em relação ao futebol feminino, o mito do sexo frágil atuou como obstáculo ao consolidar a crença de que o esforço físico seria inapropriado para proteger a feminilidade da mulher "normal". Tal mito sustentou um forte movimento contrário à aceitação do futebol como prática esportiva feminina. Leis e propagandas buscaram desacreditar o futebol, considerando-o inadequado à delicadeza. Na verdade, as mulheres eram consideradas incapazes de se adequar às múltiplas dificuldades do "esporte" TEIXEIRA, F. L. S.; CAMINHA, I. O. Preconceito no futebol feminino: uma revisão sistemática.Movimento, Porto Alegre, n. 1, 2013 (adaptado) (Prova de Português, ENEM, 2018, adaptado.) No contexto apresentado, a relação entre a prática do futebol e as mulheres é caracterizada por um: A) argumento biológico para justificar as desigualdades históricas e sociais. B) discurso midiático que atua historicamente na desconstrução do mito do sexo frágil. C) apelo para a preservação do futebol como uma modalidade praticada apenas pelos homens. D) olhar feminista que qualifica o futebol como uma atividade masculinizante para as mulheres. E) receio de que sua inserção subverta o "esporte-rei" ao demonstrarem suas capacidades de jogo.

Soluções para a tarefa

Respondido por nanygr94
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Resposta:

A. Argumento biológico para justificar as desigualdades históricas e sociais.

Explicação:

o

período enfocado pelo artigo teria sido marcado por

argumentos biológicos usados “para justificar

desigualdades histórica

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