Leia o texto a seguir para responder à questão: Realidade ou falácia? Robson Mendes Matos Presidente da Associação Profissional dos Docentes da UFMG Apubh 01 05 10 15 20 25 30 35 Caiu como bomba sobre a cabeça de todos aqueles que defendem o ensino público e gratuito no Brasil a notícia de que o Ministério da Educação (MEC) autorizou a abertura de 290 instituições de ensino superior em 2005, sendo 94% delas privadas. Esse número é estarrecedor! Observa-se que o MEC apresenta uma prática antagônica ao seu discurso. Ao mesmo tempo em que prega a expansão do ensino superior público e gratuito, permite a abertura de inúmeras instituições privadas por todo o país. Hoje, a rede particular responde por mais de 70% das matrículas do ensino superior no Brasil. Portanto, faz-se mais do que necessário e urgente rever essa estatística. O aumento da competitividade no mercado de trabalho tem estimulado em muito a demanda pelo ensino superior. Essa demanda, aliada à falta de investimento nas Instituições Federais de Ensino Superior – IFES –, tem levado a um aumento do interesse da iniciativa privada na abertura de novos cursos. Como grande parte da população brasileira não tem poder aquisitivo para se manter no ensino superior privado, essa política certamente levará a uma acentuação na separação de classes sociais. O Brasil é um dos países com a maior segregação social do mundo. Assim, oferecer um ensino público e gratuito à população mais carente levará, sem dúvida, a maiores oportunidades de emprego e, logicamente, a um maior desenvolvimento científico e tecnológico do país. A justificativa dada pelo Ministério da Educação de que não pode cercear o interesse do setor privado é uma meia-verdade. De fato, de acordo com a nossa Constituição, a educação no Brasil é aberta à iniciativa privada e cabe ao ministério zelar pela qualidade do ensino. No entanto, o governo federal pode e deve controlar o interesse mercantilista da grande maioria dos empresários do setor, por meio da utilização de mecanismos lícitos de mercado. A partir do momento em que se aumenta o número de vagas públicas e gratuitas, a demanda por cursos pagos diminuirá na mesma proporção. Mas é importante que fique claro que vagas públicas significam vagas nas IFES e não vagas privadas através do Programa Universidade para Todos – Prouni. O Prouni é o projeto implantado recentemente pelo MEC que obriga as instituições privadas a reservarem 7.5% das suas vagas em troca da isenção fiscal. O programa tem o seu valor por promover uma inclusão social em curto prazo, mas ele deve ser visto como um mecanismo temporário. O que defendemos é uma expansão do ensino superior público e gratuito. Para tanto, é preciso investimento pesado no setor. Grande parte das universidades federais sofreu nos últimos anos, principalmente durante os governos FHC, um grande sucateamento. Além da perda de professores e funcionários técnico-administrativos por aposentadoria, houve uma enorme diminuição nas verbas de manutenção que levaram à dilapidação de salas de aula e laboratórios. Isso impede que as universidades consigam aumentar o número de suas vagas sem a expansão de seu quadro de profissionais e de sua estrutura física. A mudança desse quadro passa, portanto, pela mudança de rumos da política econômica desse governo. Passa pela atitude de contabilizar a educação como investimento e não como gasto. É por isso que digo: será que o atual governo tem mesmo a educação como prioridade, como diz ter? Estado de Minas. Opinião, p. 11, 28 de setembro de 2005 “Na frase: “Portanto, faz-se mais do que necessário e urgente rever essa estatística.” (linha 7), ocorre Escolha uma:
a. próclise indevida, por não haver partícula atrativa.
b. ênclise obrigatória de acordo com a norma padrão.
c. mesóclise em desuso no português atual.
d. próclise consagrada pelo uso popular. Incorreto e. ênclise facultativa justificada pelo uso.
joelytons2s2:
resposta= b. ênclise obrigatória de acordo com a norma padrão.
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ênclise obrigatória de acordo com a norma padrão
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Resposta:
letra B
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