Leia o texto a seguir. Na Antiguidade, especialmente na Grécia, ciência (episteme) era o conhecimento fundamentado, diferenciando-se da mera opinião (doxa). Nesse sentido, é assombrosa a obra construída por Platão e Aristóteles, na busca de ambos quanto à essência do conhecimento, embora não houvesse entre eles um consenso sobre ciência. Para Platão, o conhecimento verdadeiro era inacessível aos sentidos, só podendo ser captado do mundo transcendente das ideias, por meio da abstração. Aristóteles, ao contrário, admitia que o conhecimento originava-se na percepção sensorial e a observação permitia chegar à essência das coisas. Ele diferenciou as ciências particulares, que delimitam e estudam partes do ser, e metafísica, que considera a totalidade do ser. BORGES, Regina Maria Rabello. Em debate: cientificidade e educação em ciência. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007. p. 73O processo de abstração, para Aristóteles, leva em consideração
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A)o conhecimento inteligível, alcançado pela ascese ao mundo suprassensível.
B)o conhecimento sensível, alcançado pela dialética descendente (do inteligível para o sensível).
C)o hábito, ou seja, a prática constante do bem, que conduz o ser humano à sua condição mais próxima dos deuses.
D)a fantasia, a memória e a experiência, que produzem conceitos e são adquiridas por meio das sensações
E)a busca pela verdade no mundo inteligível, por meio da dialética
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Resposta:
C) o hábito, ou seja, a prática constante do bem, que conduz o ser humano à sua condição mais próxima dos deuses.
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