Leia o texto a seguir:
“A liberdade política é esta tranquilidade de espírito que provém da opinião que cada um tem sobre a sua segurança; e para que se tenha esta liberdade é preciso que o governo seja tal que um cidadão não possa temer outro cidadão. Quando o poder legislativo está reunido ao poder executivo, não existe liberdade. Tampouco existe liberdade se o poder de julgar não for separado do poder legislativo e do executivo.”
Montesquieu. O espírito das leis, 1748.
a) Identifique um dos princípios liberais expresso no texto de Montesquieu e comente a sua importância para o movimento iluminista.
b) Qual a relação dos escritos de Montesquieu e a política atual? Explique.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Montesquiel, assegura a estabilidade entre os poderes políticos e a liberdade do indivíduo.O jornal alemão, vai contra essa ideia e defende o fortalecimento do poder executivo em detrimento dos poderes legislativo e judiciário e dos direitos das pessoas.
A crise do liberalismo, teve como um dos fatores a crise de 29 também conhecida como a grande depressão (Executivo, Legislativo e Judiciário)independentes, principal contribuição de Montesquieu ao pensamento iluminista. Montesquieu defendia que a separação e equilíbrio entre poderes traria liberdade política. Vale ressaltar o contexto, no qual surgiu esse novo pensamento político, marcado por uma extrema centralização política nas mãos do monarca. O jornal alemão contradiz o princípio liberal, defendido por Montesquieu, ao defender o fortalecimento do Poder Executivo em detrimento do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. Além disso, ao criticar a “prática do referendo” faz uma alusão negativa aos direitos dos indivíduos. O posicionamento do jornal reflete a crise do liberalismo no pós - Primeira Guerra Mundial, decorrente das graves consequências políticas, econômicas e sociais. A grave crise econômica que atingiu a Europa aliada à descrença ao Estado Liberal, que não foi capaz de evitar a guerra e seus desdobramentos, contribuiu para o crescimento de doutrinas autoritárias, defensoras de um Estado forte e centralizador.
Explicação: