leia o texto a baixo e responda a questão:
JUNHO
Tinha razão, minha amiga, o bom Daudet quando escreveu aquela frase profunda: — “Como são longos os dias e como são curtos os anos!”. Todos nós somos forçados a pensar assim. Este sábado, por exemplo, parece comprido, enormemente comprido, e entretanto já estamos no sexto mês do ano que começou outro dia!
O fenômeno é alarmante. Por que andam os dias tão devagar e os anos tão depressa? Breve teremos a impressão de um dia interminável em que passa assustadoramente rápido um ano inteiro. Por que, com franqueza, a minha ilustre amiga tem mesmo a noção dos trezentos e sessenta e cinco dias passados entre o mês de julho e o mês de junho, de 1915 a 1916?
Eu acho que é a recordação que apressa o tempo, é a memória do fato repetido que o dilata hoje a ponto de o tomar um pouco amanhã e muito ontem.
- PERGUNTA:
Paulo Barreto usava o nome João do Rio para assinar seus textos, e com esse nome tornou-se um dos mais famosos cronistas do Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX.
Uma das características do trecho lido é:
A) a passagem do tempo como tema
B) o uso do discurso direto
C) o uso da variante regional do Rio de Janeiro
D) noticiar um fato acontecido em junho
E) as frases estarem em ordem direta
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
Resposta:
na minha opinião a resposta é a letra A
Perguntas interessantes