Leia o poema “O apanhador de desperdícios” de Manoel de Barros.
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.
Questões:
1. Para você o que o poeta quis dizer com a frase “porque eu não sou da informática, eu sou da invencionática, só uso a palavra para compor meus silêncios”. Reflita e argumente a respeito.
Soluções para a tarefa
Respondido por
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Resposta:Ele faz criticas as palavas citadas pelas pessoas.
Explicação:Ele não gosta de palavras porém da respeito a elas.
Ao mesmo tempo ele da valor ao silêncio e o que as águas dizem a ele.
Ele e como uma pessoa que se isola da sociedade e dar valor a natureza, e como se ele fosse uma pessoa que vive apenas do espiritual e que tem seus recursos sozinho" um lobo solitário".
Esse poema é profundo porque nos ensina a dar valor às coisas bos da vida, nos ensina a ouvir e não apenas falar, isso nos ensina a ter educação e falando baixo e sem escândalo.
Ketellin26:
Muito obrigada você me ajudou bastante
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