Leia o poema de Carlos Drummond, e de acordo com as regras gramaticais,
justifique o emprego da virgula em cada um dos versos.
Congresso Internacional do medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas
Carlos Drummond de Andrade
1º verso
3º verso:
4º verso
5º verso
6º verso
7º verso
8º verso
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No poema "Congresso Internacional do Medo", vemos que diversas vírgulas foram usadas, todas elas com um objetivo bem específico que é o de inserir uma explicação do que foi citado na oração anterior, trazendo uma relação .
No poema, vemos a junção de orações que nos contam sempre um fato, e logo depois a explicação do mesmo. Por isso a vírgula é usada como ponto de separação entre o fato e sua explicação. Fazendo assim, com que a frase obtenha sentido e uma relação de efeito-causa.
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