ENEM, perguntado por DanniRoberta9258, 1 ano atrás

Leia o excerto poético mostrado abaixo e responda à questãoselecionando a alternativa correta."Eu insulto o burguês! O burguês-níquel,O burguês-burguês!A digestão bem-feita de São Paulo!O homem-curva! O homem-nádegas!O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, é sempre umcauteloso pouco-a-pouco!"a) O poema revela que no Brasil a elite burguesa-industrial nãohavia conseguido força suficiente para se desenvolver no períodoem que foi escrito o poema e por isso a postura do autor se mostraofensiva em relação a esta classe.b) Os anos 20 no Brasil revelam o surgimento de uma razoávelatividade cultural que resulta na Semana de Arte Moderna de 1922,em São Paulo. O poema acima permite perceber, portanto, ocaráter urbano e cada vez mais industrializado de São Paulolevando ao conflito entre o modelo artístico das elites e a novaproposta popularizante e nacional.c) O excerto acima nos mostra, principalmente pelo contexto emque foi escrito, a influência da elite agrária repudiando a novaburguesia urbana e industrial nascente.d) O poeta evoca em sua obra a necessidade de destruir aburguesia paulistana para que o Brasil pudesse receber livrementea arte europeia.e) No contexto em que o poema foi escrito podemos perceber aintensa atividade cultural do Brasil que, fortemente industrializado,assiste ao início do desenvolvimento das primeiras correntesartísticas nacionais, como o futurismo e o dadaísmo. A burguesiaé criticada injustamente no poema, pois era a principal financiadorados eventos artísticos de vanguarda.(ANDRADE, M. Ode ao Burguês (excerto). In: Pauliceia Desvairada, 1921)

Soluções para a tarefa

Respondido por brendaisis
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Letra b.

Sabe-se, primeiramente, que tal poema foi apresentado na abertura da Semana de Arte Moderna, ocorrida no ano de 1922, em São Paulo. Neste, Mário de Andrade apresenta a sua indignação frente às ações dos burgueses em meio nacional, apresentando uma nova forma de criação e formulação da arte.

Essa nova arte é composta por elementos nacionais, não mais valorizando aquilo que era considerado artístico somente porque era estrangeiro.

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