Leia este poema, que se refere à expansão marítima portuguesa, e depois responda às questões.Mar portuguêsÓ mar salgado, quanto do teu salSão lágrimas de Portugal!Por te cruzarmos, quantas mães choraram,Quantos filhos em vão rezaram!Quantas noivas ficaram por casarPara que fosses nosso, ó mar!Valeu a pena? Tudo vale a penaSe a alma não é pequena.Quem quer passar além do Bojadortem que passar além da dor.Deus ao mar o perigo e o abismo deu,Mas nele espelhou o céu(PESSOA, Fernando. Mensagem. In: Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986. p. 16.(Biblioteca Luso-brasileira, Série Portuguesa).a) Quais foram as consequências das Navegações, para opovo português, segundo o poema?b) Explique o sentido que estes versos têm para você:Deus ao mar o perigo e o abismo deu,Mas nele espelhou o céu
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a) Pode-se notar que as Navegações que fizeram Portugal conquistar o mar, 'que espelha o céu', cobrou do povo muitas perdas humanas:
"quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena?"
E, apesar de todo o aparente sucesso das Navegações, havia poucos recursos para investir-se nesse empreendimento, afora uma concorrência com as companhias comerciais italianas e holandesas, mais consolidadas.
b) Atravessar o mar, lindo porque 'espelhava o céu, era extremamente perigoso, pois os abismos e os perigos inimagináveis estavam por toda a parte, sem se falar em doenças, fome extrema, caminhos sem volta e mapas mal-feitos, uma vez que a ciência de reconhecer-se os ventos dependia do mestre ou do capitão das naves.
"quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena?"
E, apesar de todo o aparente sucesso das Navegações, havia poucos recursos para investir-se nesse empreendimento, afora uma concorrência com as companhias comerciais italianas e holandesas, mais consolidadas.
b) Atravessar o mar, lindo porque 'espelhava o céu, era extremamente perigoso, pois os abismos e os perigos inimagináveis estavam por toda a parte, sem se falar em doenças, fome extrema, caminhos sem volta e mapas mal-feitos, uma vez que a ciência de reconhecer-se os ventos dependia do mestre ou do capitão das naves.
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