Português, perguntado por gabrielalimadias5432, 9 meses atrás

Leia e interprete separadamente os parágrafos
reparados:
1. As vezes é nos tempos das catástrofes e desalento, das perdas que como nos
angustiam, que como dizia o Nobel de literatura José Saramago, "Somos cegos que,
vendo, não veem". Descobrimos, como uma luz que se acende em nossa vida, que
éramos cegos, incapazes de apreciar a beleza do natural, os gestos cotidianos que
tecem nossa existência, e dão sentido à vida.
2. Às vezes abraçamos, beijamos e nos movemos em liberdade, sem saber o
valor desses gestos que realizamos, quase de forma mecânica. Quando os pais
sentem, no dia a dia o peso de terem que levarem as crianças ao colégio, e as deixam
lá, com um beijo apressado e correndo, mecânico, apreciam depois do coronavirus a
emoção de que seu filho, lhes peça um beijo, ou segure a sua mão. E apreciamos a
força de um abraço, do tato, de estarmos juntos apenas quando nos negam esta
possibilidade
3. Somente quando o virus nos encerra em nossas casas, e limita nossos
movimentos, e que percebemos como é triste a solidão forçada e, entendemos melhor
a condição dos presos e dos excluídos.
4.Somente quando nos impedem de nos aproximarmos dos nossos animais de
estimação. Descobrimos a maravilha que é nós podermos acaricia-los e abraçá-los.
5.Na obra, "Ensaio sobre a Cegueira", de Saramago, tão recordada diante desses
momentos de Treva Mundiais, na qual uma cidade inteira fica às cegas e as pessoas
enclausuradas, descobrem-se melhor nossa solidariedade e nosso egoísmo.
O escritor é duro em seu romance, ao fazer daqueles cegos a metáfora de uma
sociedade onde cada um nos momentos de perigo e angústia, pensa apenas em si
mesmo. Nesses momentos vividos de boa parte das pessoas do mundo,
enclausuradas e presas pelo poder que as condena, negando-lhes liberdade de
movimento que a dor coletiva nos ajuda a vencer nosso atávico egoísmo cotidiano, ao
contrário dos cegos egoistas de Saramago. Que a tragédia do coronavírus consiga
nos transformar no futuro, em guias e ajuda amorosa, para os novos séculos de uma
sociedade que muitas vezes, parece não saber por onde caminhar e quando goza de
liberdade, anseia por escravidão. Que a dor de hoje, transforme em tomada de
consciência de que vale mais a liberdade das aves do céu que a escravidão que nos
impomos , quando somos livres. Que o mundo não caia na tentação dos escravos que
Moisés havia tirado da escravidão do Egito. que quando eram conduzidos pelo
exército rumo à liberdade, continuavam preferindo as cebolas e os alhos da
escravidão, ao mana que Deus lhes enviava do céu.
6. Não existe maior bem neste planeta do que a liberdade de amar e sofrer sem
sucumbir, e ante à catástrofe do coronavírus, que poderia nos alcançar a todos que se
rompam neste país, todas as trincheiras para nos sentirmos solidários numa mesma
preocupação
7. Na dor e na calamidade coletiva, sentimos que somos menos desiguais, do que
pensamos, e que no fim das contas as lágrimas não têm ideologia.​

Soluções para a tarefa

Respondido por AMORE78
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Resposta:

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