Leia com cuidado o fragmento a seguir:
Graças à religião doméstica, a família era um pequeno corpo organizado, uma pequena
sociedade, que tinha seu chefe e seu governo. Nada, em nossa sociedade moderna, pode dar-
nos ideia desse poder paternal. Nesses tempos antigos, o pai não é somente o homem forte que
protege, e que tem também poder para se fazer obedecer: ele é sacerdote, é o herdeiro do lar, e
continuador dos antepassados, o tronco dos descendentes, o depositário dos ritos misteriosos
do culto e das fórmulas secretas da oração. Toda a religião reside nele. (COULANGES,
Numa-Denys Fustel de. A Cidade Antiga: estudo sobre o culto, o direito e as instituições da
Grécia e de Roma. Trad. Frederico Ozanam Pessoa de Barros. São Paulo: Edameris, 2003.
Capítulo VIII. p.03)
Considerando o fragmento acima, pense bem e procure explicar a natureza dos
confrontos entre o direito privado e o direito público, no bojo da tradição greco-romana.
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Na tradição greco-romana, os ambientes do direito público e direito privado se confundiam, porque a mesma pessoa podia desempenhar diversas tarefas, fazendo com que houvesse a confusão entre as funções.
Por isso, o direito privado servia para regular as relações entre as pessoas, tais como casamento, vendas, negócios jurídicos, entre outros. Enquanto o direito público da época restava especialmente as regras da administração e as punições.
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