Leia com atenção a Poesia de João Cabral de Melo Neto: “Pregão turístico do Nordeste” "Aqui o mar é uma montanha regular redonda e azul, mais alta que os arrecifes e os mangues rasos ao sul. Do mar podeis extrair, do mar deste litoral, um fio de luz precisa, matemática ou metal. Na cidade propriamente velhos sobrados esguios apertam ombros calcários de cada lado de um rio. Com os sobrados podeis aprender lição madura: um certo equilíbrio leve, na escrita, da arquitetura. E neste rio indigente, sangue-lama que circula entre cimento e esclerose com sua marcha quase nula, e na gente que se estagna nas mucosas deste rio, morrendo de apodrecer vidas inteiras a fio, podeis aprender que o homem é sempre a melhor medida. Mais: que a medida do homem não é a morte mas a vida. João Cabral de Melo Neto, poeta pernambucano comprometido com a realidade, está sempre com os pés na terra a fim de ficar mais próximo do seu sujeito regional e dos severinos retirantes ou a pobreza do seu Recife. O autor abordou a realidade, os canaviais de hoje (e de ontem), da caatinga, do sol de Pernambuco e da urbanização do Nordeste. Considerando os eixos metodológicos estudados em História e Geografia e a utilização da presente poesia para desencadear um trabalho com uma turma do 4º ano, pode-se pensar que as reflexões permitem:
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Resposta:
Alternativa correta E) No entendimento que o homem não é só um agente do espaço, mas um agente transformador.
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