Leia atentamente o trecho a seguir:
"O desenvolvimento da alfabetização e a difusão da leitura, para retomar os termos de Philippe Ariès, constituem, portanto, com diferenças e variantes, um dos fatos principais que contribuem para modificar a ideia que o homem ocidental tem de si mesmo e de sua relação com os outros. Todavia, o fato é mensurável apenas nos dois últimos séculos da era moderna, pois, salvo raras exceções, só a partir do final do século XVI — e frequentemente depois — documentos maciços ou séries contínuas podem fornecer assinaturas válidas para a contagem. A situação cultural dos países europeus no fim da Idade Média ou no século XVI continua sendo uma incógnita" (CHARTIER, História da vida privada: da renascença ao século das luzes, pag. 123-124)
O trecho acima faz parte de uma investigação do historiador Roger Chartier sobre a leitura no século XVI. A partir do trecho e seus conhecimentos pode-se aferir que:
A pesquisa sobre hábitos, como da leitura, também pode ser realizada pelos historiadores, desde que ancorados na metodologia e em dados.
Hábitos subjetivos não podem ser medidos pelos historiadores.
Historiadores usam de subjetivdade para deduzir sobre aspectos da vida privada e não consultam dados objetivos.
Os hábitos de leitura revelam dados objetivos e aspectos econômicos que a subjetividade não pode concluir.
Os hábitos de leitura, bem como de costumes pouco precisos, não devem ser investigados pela história, mas por outras ciências.
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Resposta:
A pesquisa sobre hábitos, como da leitura, também pode ser realizada pelos historiadores, desde que ancorados na metodologia e em dados
Explicação:
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