Português, perguntado por deborahvieira19, 1 ano atrás

Leia a passagem de Iracema, de José de Alencar, e em seguida leia os textos I e II, analisando a relação CAUSA/CONSEQUÊNCIA existente entre eles.

Em Iracema, de José de Alencar, temos a seguinte passagem:

?Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contemplá-la, está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu.?

TEXTO I:
Nesse trecho do romance de José de Alencar percebemos um narrador Observador Onisciente Intruso.

Pois

TEXTO II:
É um narrador onisciente, interfere na história narrada, comentando os fatos e fazendo julgamento sobre as ações das personagens.

Considerando a relação entre os textos, assinale a alternativa correta.
ALTERNATIVAS

O texto I apresenta uma ideia falsa em relação ao tipo de narrador do trecho citado, contudo, o conceito apresentado no texto II sobre Observador Onisciente Intruso é verdadeiro.


O texto II é consequência do texto I e expressa uma justificativa verdadeira que confirma a ideia do texto I.


O texto II não é um motivo verdadeiro para o texto I e expressa uma justificativa falsa.


Tanto o texto I quanto o texto II não são verdadeiros em relação ao tipo de narrador do trecho exposto.

Soluções para a tarefa

Respondido por Kfranco23
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A alternativa correta é:

Tanto o texto I quanto o texto II não são verdadeiros em relação ao tipo de narrador do trecho exposto.

Nesse trecho de "Iracema" percebemos um narrador que narra os atos dos personagens com base em observações: o homem estranho deslumbra a índia, enquanto esta tem uma atitude impetuosa.

Também podemos considerar esse narrador como onisciente por este demonstrar saber tudo sobre a narrativa. Observe a forma como é narrado o perfil e reação de cada personagem.

Esse narrador é ainda intruso, e não neutro uma vez que não demonstra imparcialidade durante a narrativa. Observe a postura do narrador no fragmento "...se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta"
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