Leia a letra da canção a seguir. Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia Tudo passaTudo sempre passará A vida vem em ondas Como um mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é Igual ao que a gente Viu há um segundo Tudo muda o tempo todo No mundo [...] Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo, que vê a realidade passando como uma onda, assim também pensaram os primeiros filósofos conhecidos como Pré-socráticos que denominavam a realidade de physis. A característica dessa realidade representada, também, na música de Lulu Santos é o(a) a)fluxo.
b)estática.
c)infinitude.
d)desordem.
e)multiplicidade.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Fluxo
Explicação:
Ao analizar a letra da música, ve-se que fala sobre mudanças, tudo muda, nada fica como era antes. Além disso,sse pensamento pode ser atribuído a Heráclito, que dizia que nós vivemos em um fluxo contínuo, ou seja, estamos em constante mudança.
Resposta:
FLUXO
Explicação:
Os filósofos Pré-socráticos eram conhecidos como os pensadores da “physis” (natureza), pois tentavam encontrar na
própria realidade o “arché” (princípio) que lhes permitisse formular explicações pela qual pudessem compreender a
mutabilidade observada na realidade. Assim para alguns destes pensadores a natureza é um fluxo constante que está
sempre em transformação.
Assim como na música de Lulu Santos a mutabilidade, a transformação, o fluxo se expressa nas passagens: “Nada do
que foi será/ De novo do jeito que já foi um dia [...]” e “Tudo que se vê não é/ Igual ao que a gente/ Viu há um segundo/
Tudo muda o tempo todo/ No mundo [...]”.
Filósofos que corroboram estas teses são: Tales de Mileto que afirmava que a água era o princípio da realidade, pois
estava em constante fluxo; Anaxímenes que afirmava que o ar era o princípio vital, pois estava em constante
movimento; e Heráclito que colocava o fogo como elemento central, pois ele representava transformação constante
de realidade.
Em relação às demais as concepções expressas nas alternativas restantes: a estática era defendida por Zenão e
Parmênides; a infinitude era defendida por Anaximandro; a multiplicidade era defendida por Empédocles e por
Anaxágoras. Estas concepções não se relacionavam com o conceito de mutabilidade.