Filosofia, perguntado por larissaalves150, 1 ano atrás

Leia a letra da canção a seguir. Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia Tudo passaTudo sempre passará A vida vem em ondas Como um mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é Igual ao que a gente Viu há um segundo Tudo muda o tempo todo No mundo [...] Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo, que vê a realidade passando como uma onda, assim também pensaram os primeiros filósofos conhecidos como Pré-socráticos que denominavam a realidade de physis. A característica dessa realidade representada, também, na música de Lulu Santos é o(a) a)fluxo.
b)estática.
c)infinitude.
d)desordem.
e)multiplicidade.

Soluções para a tarefa

Respondido por aninha5555
126

Resposta:

Fluxo

Explicação:

Ao analizar  a letra da música, ve-se  que fala sobre mudanças, tudo muda, nada fica como era antes. Além disso,sse pensamento pode ser atribuído a Heráclito, que dizia que nós vivemos em um fluxo contínuo, ou seja, estamos em constante mudança.

Respondido por eduardobalbino854
22

Resposta:

FLUXO

Explicação:

Os filósofos Pré-socráticos eram conhecidos como os pensadores da “physis” (natureza), pois tentavam encontrar na

própria realidade o “arché” (princípio) que lhes permitisse formular explicações pela qual pudessem compreender a

mutabilidade observada na realidade. Assim para alguns destes pensadores a natureza é um fluxo constante que está

sempre em transformação.

Assim como na música de Lulu Santos a mutabilidade, a transformação, o fluxo se expressa nas passagens: “Nada do

que foi será/ De novo do jeito que já foi um dia [...]” e “Tudo que se vê não é/ Igual ao que a gente/ Viu há um segundo/

Tudo muda o tempo todo/ No mundo [...]”.

Filósofos que corroboram estas teses são: Tales de Mileto que afirmava que a água era o princípio da realidade, pois

estava em constante fluxo; Anaxímenes que afirmava que o ar era o princípio vital, pois estava em constante

movimento; e Heráclito que colocava o fogo como elemento central, pois ele representava transformação constante

de realidade.

Em relação às demais as concepções expressas nas alternativas restantes: a estática era defendida por Zenão e

Parmênides; a infinitude era defendida por Anaximandro; a multiplicidade era defendida por Empédocles e por

Anaxágoras. Estas concepções não se relacionavam com o conceito de mutabilidade.

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