Leia a citação a seguir, de José Bello, crítico literário brasileiro da primeira década do século XX:
"Há tipos superiores, raças superiores [...] Creio que no Brasil terminará predominando o tipo branco. Não sei como imaginar o progresso do Brasil, se fosse possível o predomínio, mesmo a conservação das raças inferiores, da mestiçagem condenada, que ainda lhe constitui a maior parte da população [...]. Nós, individualmente, nos acreditamos inteligentes e vivos. Temos gosto pelas coisas de espírito, e a pequena elite, que se preocupa com livros e escritores e que encontra no mundo fenômenos mais interessantes do que as intrigas da politicagem indígena, lê e procura cultivar-se, acompanhando o movimento literário moderno, da França, pelo menos." (SANTOS apud SCHMIDT, 2000,
p. 88).
Do ponto de vista crítico, no que diz respeito à constituição da identidade nacional relacionada à ascensão do romance no Brasil,
pode-se afirmar que o autor:
A.
buscou, por meio da literatura, construir uma cultura nacional espelhada, sobretudo, na França.
B.
fez uma apologia ao modelo cultural da época, representado, principalmente, pelas letras que o Brasil deveria seguir, pois era o único civilizado.
C.
usa um discurso colonizador europeu a fim de favorecer um paradigma cultural, silenciando outras culturas, sobretudo por meio das letras.
D.
tem uma preocupação com o projeto de nação devido à República recém instalada no Brasil.
E.
procurou defender a miscigenação cultural do Brasil. Para isso, cita romances que promovem essa ideia, a exemplo do O Guarani.
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Resposta:
Letra (C)
Explicação:
C.
usa um discurso colonizador europeu a fim de favorecer um paradigma cultural, silenciando outras culturas, sobretudo por meio das letras.
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