Karl Popper, em “A lógica da investigação científica”, se opõe aos métodos indutivos das ciências empíricas. Em relação a esse tema, diz Popper: “Ora, de um ponto de vista lógico, está longe de ser óbvio que estejamos justificados ao inferir enunciados universais a partir dos singulares, por mais elevado que seja o número destes últimos”. Fonte: POPPER, K. R. A lógica da investigação científica. Tradução de Pablo Rubén Mariconda. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p.3.Com base no texto e nos conhecimentos sobre Popper, assinale a alternativa correta: *
1 ponto
Para Popper, qualquer conclusão obtida por inferência indutiva é verdadeira.
De acordo com Popper, o princípio da indução não tem base lógica porque a verdade das premissas não garante a verdade da conclusão.
Uma inferência indutiva é aquela que, a partir de enunciados universais, infereenunciados singulares.
A observação de mil cisnes brancos justifica, segundo Popper, a conclusão de que todos os cisnes são brancos.
Para Popper, a solução para o problema do princípio da indução seria passar a considerá-lo não como verdadeiro, mas apenas como provável.
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Resposta:
Lebra b
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PedroAcertaTodas.
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Para Popper, o princípio da indução não tem base lógica porque a verdade das premissas não garante a verdade da conclusão. Logo, a alternativa B é a correta.
Disse Popper sobre a indução:
- Penso ter resolvido um problema filosófico fundamental: o problema da indução. Essa solução tem sido extremamente fecunda e tem-me permitido resolver grande número de outros problemas filosóficos.
E ele resolveu esse problema da indução ao dissolvê-lo. No passado, o termo “indução” era usado sobretudo em 2 sentidos:
- indução repetitiva (por enumeração, que consiste em observações frequentemente repetidas, observações que deveriam fundamentar algumas generalizações da teoria – um erro clássico, dado que uma enorme quantidade de cisne branco não impossibilita a aparição de um cisne negro).
- indução por eliminação (acreditava-se, com Mill e Bacon, que, eliminando todas as teorias falsas, pode-se fazer valer a verdadeira teoria: em outras palavras, não se davam conta de que o número de teorias rivais é sempre infinito, ainda que, via de regra, em cada momento particular possamos tomar em consideração numero finito de teorias).
Em A Lógica da Pesquisa Científica (1934), onde ele demonstrou que a indução nada vale sem um raciocínio silogístico prévio que a sustente, que portanto o método da ciência era ainda, no fundo, o bom e velho silogismo analítico de Aristóteles.
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