justifique a maior quantidade de usinas hidrelétricas nas regiões Sudeste e sul do Brasil
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As hidrelétricas no Brasil correspondem a 90% da energia elétrica produzida no país. A instalação de barragens para a construção de usinas iniciou-se no Brasil a partir do final do século XIX, mas foi após a Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945) que a adoção de hidrelétricas passou a ser relevante na produção de energia brasileira.
Apenas de o país apresentar o terceiro maior potencial hidráulico do mundo (atrás apenas de Rússia e China), o Brasil importa parte da energia hidrelétrica que consome. Isso porque a maior hidrelétrica das Américas e segunda maior do mundo, a Usina de Itaipu, não é totalmente brasileira. Por se encontrar na divisa do país com o Paraguai, 50% da produção da usina pertence ao país vizinho que, na incapacidade de consumir esse montante, vende o excedente para os brasileiros. Além do mais, o Brasil também compra energia produzida pelas hidrelétricas argentinas de Garabi e Yaceritá.
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Muitos analistas destacam a desnecessidade da importação de energia elétrica para completar o abastecimento do país e culpam a falta de investimento, uma vez que o país só aproveita 25% do potencial hidráulico existente. Por outro lado, a construção de usinas esbarra em questões burocráticas – como o orçamento e planejamento administrativo – e em questões ambientais, pois, como veremos adiante, a construção de barragens para a produção de energia pode causar danos ao meio ambiente.
A produção de energia elétrica no Brasil é realizada através de dois grandes sistemas estruturais integrados: o sistema Sul-Sudeste-Centro-Oeste e o sistema Norte-Nordeste, que correspondem, respectivamente, por 70% e 25% da produção de energia hidrelétrica no Brasil.
A partir de 1990, houve uma redução no investimento em construções de hidrelétricas no país. Com isso, em 1995, ocorreu um amplo processo de privatização do setor elétrico, com a perspectiva de que tal medida proporcionasse ampliação de investimentos nesse setor. Entretanto, tais expectativas não foram atendidas e as consequências foram os sucessivos apagões e o estabelecimento de uma crise energética no Brasil, que culminou no racionamento de energia realizado em 2001.
Apenas de o país apresentar o terceiro maior potencial hidráulico do mundo (atrás apenas de Rússia e China), o Brasil importa parte da energia hidrelétrica que consome. Isso porque a maior hidrelétrica das Américas e segunda maior do mundo, a Usina de Itaipu, não é totalmente brasileira. Por se encontrar na divisa do país com o Paraguai, 50% da produção da usina pertence ao país vizinho que, na incapacidade de consumir esse montante, vende o excedente para os brasileiros. Além do mais, o Brasil também compra energia produzida pelas hidrelétricas argentinas de Garabi e Yaceritá.
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A produção de energia elétrica no Brasil é realizada através de dois grandes sistemas estruturais integrados: o sistema Sul-Sudeste-Centro-Oeste e o sistema Norte-Nordeste, que correspondem, respectivamente, por 70% e 25% da produção de energia hidrelétrica no Brasil.
A partir de 1990, houve uma redução no investimento em construções de hidrelétricas no país. Com isso, em 1995, ocorreu um amplo processo de privatização do setor elétrico, com a perspectiva de que tal medida proporcionasse ampliação de investimentos nesse setor. Entretanto, tais expectativas não foram atendidas e as consequências foram os sucessivos apagões e o estabelecimento de uma crise energética no Brasil, que culminou no racionamento de energia realizado em 2001.
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