Justifique a afirmação do historiador John Lukars de que '' O século XX foi o século americano''.
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#Senta que lá vem a História...
O Século Americano é uma denominação utilizada para caracterizar o domínio econômico dos Estados Unidos durante o século XX.
Em 1941, Henry Luz proclamou que o século XX seria o século americano. Desde então, a maioria dos analistas esteve de acordo com ele. Evidentemente, o século XX foi mais do que um século estadunidense. Foi o século da descolonização da Ásia e da África. Foi o século do florescimento, dos movimentos políticos, do fascismo e do comunismo. Foi o século tanto da Grande Depressão como da incrível expansão, sem precedentes, da economia mundial durante os 25 anos posteriores ao final da Segunda Guerra Mundial.
Não obstante, foi o século americano. Os Estados Unidos converteram se na potência hegemônica inquestionável no período 1945-1970 e modelou o sistema mundial de acordo com sua concepção. Os Estados Unidos tornaram se o principal produtor econômico, a força política dominante, o centro cultural do sistema mundial. Em resumo, os Estados Unidos dominaram o cenário, pelo menos durante um tempo.
Agora, os Estados Unidos estão em visível declínio. Os analistas cada vez mais começam a expressar-se abertamente, embora a linha oficial do establishment americano negue tal situação energicamente, como uma parte da esquerda mundial que faz questão de que a hegemonia dessa nação continue. Mas os realistas com clareza de pensamento, em todo lugar, reconhecem que a estrela americana vai atenuando sua luz. A questão que se subentende em todos os prognósticos sérios é: de quem é o século XXI?
Não obstante, os líderes políticos de todas as partes fazem cálculos em torno de tal resposta e formulam suas políticas em concordância. Se reformularmos a questão e simplesmente nos perguntarmos como podemos visualizar o mundo em 2025, talvez possamos ter a capacidade de, pelo menos, dizer algo inteligente.
Basicamente há três séries de respostas à questão de como se visualizará o mundo em 2025. A primeira é que os Estados Unidos gozarão de um último vigor, um ressurgimento de seu poder, e continuarão dominando o teatro político em ausência de algum adversário militar sério. A segunda é que a China deslocará os Estados Unidos como superpotência mundial. A terceira é que o mundo tornar se á a arena de uma desordem multipolar anárquica e relativamente imprevisível. Examinemos a aceitabilidade de cada uma destas três predições.
Os Estados Unidos como líder? Há três razões para duvidar. A primeira é uma razão econômica. A fragilidade do dólar americano como única reserva cambial na economia mundial. O dólar se sustenta agora devido ao massivo investimento na compra de bônus feita pelo Japão, China, Coréia e outros países. É muito pouco provável que isto continue. Quando o dólar cair vertiginosamente, incrementará momentaneamente a venda de bens manufaturados, mas os Estados Unidos perderão seu controle da riqueza mundial e sua habilidade para expandir o déficit sem uma séria sanção imediata. Os níveis de vida cairão e haverá afluência de novas moedas de reserva, incluindo o euro e o iene.
Leia mais sobre este tema na página fonte.
Fonte: http://www.miradaglobal.com
O Século Americano é uma denominação utilizada para caracterizar o domínio econômico dos Estados Unidos durante o século XX.
Em 1941, Henry Luz proclamou que o século XX seria o século americano. Desde então, a maioria dos analistas esteve de acordo com ele. Evidentemente, o século XX foi mais do que um século estadunidense. Foi o século da descolonização da Ásia e da África. Foi o século do florescimento, dos movimentos políticos, do fascismo e do comunismo. Foi o século tanto da Grande Depressão como da incrível expansão, sem precedentes, da economia mundial durante os 25 anos posteriores ao final da Segunda Guerra Mundial.
Não obstante, foi o século americano. Os Estados Unidos converteram se na potência hegemônica inquestionável no período 1945-1970 e modelou o sistema mundial de acordo com sua concepção. Os Estados Unidos tornaram se o principal produtor econômico, a força política dominante, o centro cultural do sistema mundial. Em resumo, os Estados Unidos dominaram o cenário, pelo menos durante um tempo.
Agora, os Estados Unidos estão em visível declínio. Os analistas cada vez mais começam a expressar-se abertamente, embora a linha oficial do establishment americano negue tal situação energicamente, como uma parte da esquerda mundial que faz questão de que a hegemonia dessa nação continue. Mas os realistas com clareza de pensamento, em todo lugar, reconhecem que a estrela americana vai atenuando sua luz. A questão que se subentende em todos os prognósticos sérios é: de quem é o século XXI?
Não obstante, os líderes políticos de todas as partes fazem cálculos em torno de tal resposta e formulam suas políticas em concordância. Se reformularmos a questão e simplesmente nos perguntarmos como podemos visualizar o mundo em 2025, talvez possamos ter a capacidade de, pelo menos, dizer algo inteligente.
Basicamente há três séries de respostas à questão de como se visualizará o mundo em 2025. A primeira é que os Estados Unidos gozarão de um último vigor, um ressurgimento de seu poder, e continuarão dominando o teatro político em ausência de algum adversário militar sério. A segunda é que a China deslocará os Estados Unidos como superpotência mundial. A terceira é que o mundo tornar se á a arena de uma desordem multipolar anárquica e relativamente imprevisível. Examinemos a aceitabilidade de cada uma destas três predições.
Os Estados Unidos como líder? Há três razões para duvidar. A primeira é uma razão econômica. A fragilidade do dólar americano como única reserva cambial na economia mundial. O dólar se sustenta agora devido ao massivo investimento na compra de bônus feita pelo Japão, China, Coréia e outros países. É muito pouco provável que isto continue. Quando o dólar cair vertiginosamente, incrementará momentaneamente a venda de bens manufaturados, mas os Estados Unidos perderão seu controle da riqueza mundial e sua habilidade para expandir o déficit sem uma séria sanção imediata. Os níveis de vida cairão e haverá afluência de novas moedas de reserva, incluindo o euro e o iene.
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Fonte: http://www.miradaglobal.com
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