JOVENS: INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO E PANDEMIA
A inserção dos jovens no mercado de trabalho é um desafio histórico no Brasil. Esse decisivo momento na vida deles está diretamente conectado à sua relação com os estudos. Mas há outros aspectos que também afetam bastante essa equação. A população jovem do Brasil é, atualmente, a maior da história: mais de 47 milhões de pessoas entre 15 e 29 anos (Fonte: Pesquisa Juventudes e a Pandemia do Coronavírus). Alguns obstáculos que comprometem a trajetória de seu desenvolvimento profissional são as altas taxas de desemprego, o trabalho informal, a insegurança em permanecer trabalhando e pouca perspectiva de avanço na carreira.
Quando somamos a isso um sistema educacional carente de ajustes e melhorias para maior eficiência, inclusão e abrangência da educação básica, chegamos a um cenário nada otimista: entre 2012 e 2020, o percentual de jovens que não trabalhavam nem estudavam aumentou – principalmente no último ano.
Outro ponto que salta aos olhos: o percentual de jovens que estudam mas não têm uma ocupação também vem aumentando. Se por um lado, é positivo que jovens entre 15 e 17 anos possam se dedicar exclusivamente aos estudos, há uma faixa substancial de jovens de 18 a 29 anos que se afastaram dos estudos sem ter concluído o Ensino Fundamental e/ou o Médio – isso impacta negativamente a qualificação profissional deles.
E mais: a reprovação e a evasão escolar, parte crítica da relação jovem-emprego, aumentam na transição do Ensino Fundamental para o Médio. Na 1ª série do Ensino Médio, momento em que ocorre o pico de evasão, 1 em cada 4 estudantes é reprovado ou abandona a escola. Infelizmente, não é só o 1º ano que tem problemas sérios. Em 2019, 1/3 dos estudantes de todo o Ensino Médio se encontrava em distorção idade-série na rede de ensino pública brasileira (Dados: Pesquisa Consequências da Violação do Direito à Educação).
De acordo com a Pesquisa Juventudes e a Pandemia do Coronavírus, quase 30% dos 21 mil jovens que estudam e responderam à pesquisa já pensaram em abandonar a escola durante a pandemia. O estudo é fruto de iniciativa do Conselho Nacional da Juventude (CONJUVE), em parceria com várias empresas da iniciativa privada.
No início de 2020, a pandemia do coronavírus impôs uma série de restrições e mudanças que precisaram ser postas em prática rapidamente. Em caráter emergencial, a educação brasileira se viu diante de um grande desafio: a adoção, em grande escala, do ensino remoto.
Professores, estudantes, famílias, sociedade em geral – todos mergulhados em uma realidade difícil e diferente, que, passado o tempo, acabou por destacar, ainda mais intensamente, as desigualdades do país – especialmente no que diz respeito à relação que o acesso à educação básica tem com a renda domiciliar e o pertencimento de cor e raça, dimensões que perpassam as condições de escolarização e a inserção no mundo do trabalho.
A partir da leitura do texto acima, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A inserção dos jovens no mercado de trabalho em um mundo pandêmico”, apresentando proposta de intervenção que ofereça possibilidades de soluções para o problema apresentado. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
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Tive um trabalho igualzinho a esse, mas não sei se tá certo :/
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SailorMarte:
manda mesmo assim pfvr
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