História, perguntado por lavynnemenezes65, 5 meses atrás

Jacques Le Goff prepòs a hipótese de
uma longa Idade Media, do seculo IV ao
quer dizer, entre o fim do Império
XVIII.
Romano e a Revolução Industrial". E ver-
dade que, não mais de que o tradicional
milênio medieval, esta longa Idade Média
também não é imóvel e seria absurdo ne-
far as especificidades de sua ultima fase,
que chamamos habitualmente Tempos
Modernos (efeitos da unificação do mun-
do e da difusão da imprensa, ruptura da
Reforma, fundação das ciências moder-
nas com Galileu, Descartes e Newton,
Revolução Inglesa e Estado absolutista,
afirmação do Iluminismo, etc.). Essas
novidades são consideráveis, mas, final-
mente, talvez não mais que a duplicação
da população e da produção que se opera
entre os séculos XI e XIII e que constitui
um crescimento excepcional na história
ocidental, de uma amplitude desconheci-
da desde a invenção da agricultura e que
não se reproduzirá antes da Revolução
Industrial. A longa Idade Media, em seu
conjunto, é um período de profundas
transformações quantitativas e qualitati-
vas e, quanto a esse aspecto, não há mais
diferenças entre os séculos XVI e XVII e
os séculos XI a XII do que entre estes e a
Alta Idade Média.
BASCHET, Jérôme. A civilização feudal do ano mila
colonização da América. São Paulo Globo, 2000 p. 44
De acordo com o texto, responda às questões
a) O que Jacques Le Goff chamou de longa Idade
Média?
b) Por que Le Goff questiona a periodização
convencional da Idade Média, datada entre os
séculos V e XV?​

Soluções para a tarefa

Respondido por spikebolado
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Resposta:

a) A longa duração que teve a idade media

b) Jacques Le Goff,  enxerga os período como transformação, e não de ruptura, e por isso, para ele a Antiguidade não deixou de ser a Antiguidade (mesmo com o fim do Império Romano), para o mesmo o que ocorreu foi uma transformação da Antiguidade para Antiguidade tardia

Explicação:

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