História, perguntado por claudicosta34, 2 meses atrás

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1)“Ao contrário da festa oficial, o carnaval era o fundo de uma espécie de libertação temporária da verdade dominante e do regime vigente, de abolição provisória de todas as relações hierárquicas, privilégios, regras e tabus. Era a autêntica festa do tempo, a do futuro, das alternâncias e renovações.”

O trecho de texto de Mikhail Bakhtin aponta para uma determinada interpretação das manifestações populares, em especial o carnaval, qual seja:

Alternativas:

a)
O carnaval seria um momento no qual as classes dominantes aceitavam de forma espontânea as manifestações de rebeldia das classes populares.

b)
As classes subalternas projetavam o carnaval de forma consciente com o objetivo de contestar o poder classe dos dominantes e promover revoluções sociais.

c)
O carnaval seria uma festa popular que, no contexto cultural de sua época, as classes populares utilizavam também para contestarem o domínio das classes dominantes pelo tempo em que transcorriam as festas.

Alternativa assinalada


e)
A hierarquia era atacada, de forma simbólica, pelo carnaval popular, tendo como pano de fundo cultural a crítica à nobreza e ao clero protestante.

2)
“No curto prazo, parece provável que os motins e o ato de fixar os preços anulavam seus próprios objetivos. Os fazendeiros ficavam às vezes tão intimidados que mais tarde se recusavam, durante várias semanas. a levar as mercadorias ao mercado. A interdição do deslocamento dos grãos pelo país provavelmente só agravava a escassez em outras regiões. Embora seja possível encontrar exemplos em que os protestos parecem ter como resultado a queda dos preços, bem como seu oposto, e, mais ainda, encontrar exemplos em que parece haver pouca diferença no movimento dos preços em mercados atingidos por motins ou não, nenhum desses casos — por mais que se perfaça o total ou se tire a média — revela necessariamente o efeito que a expectativa de motins tinha sobre a situação total do mercado.”

Sobre a interpretação de Thompson da cultura popular na Inglaterra no século XVIII, no contexto do texto acima recortado, podemos afirmar:

Alternativas:

a)
O autor elaborou a tese de que havia uma cultura popular de resistência espalhada em várias de suas manifestações.

b)
Thompson demonstra que os motins populares se caracterizaram por uma primitiva consciência de classe.




e)
O autor afirma que havia uma disputa pela hegemonia entre duas concepções de economia na Inglaterra: uma capitalista, definida pela busca do lucro e outra popular, definida por noções de moralidade no que diz respeito ao direito de acesso aos alimentos.

Alternativa assinalada
3)
“Portanto, essa era uma cultura de formas conservadoras, que recorria aos costumes tradicionais e procurava reforçá-los. As formas são também não racionais; não apelam para a "razão" por meio do panfleto, do sermão ou do palanque do orador. Elas impõem uma variedade de sanções pela força, o ridículo, a vergonha, a intimidação. Mas o conteúdo ou os significados dessa cultura não podem ser qualificados facilmente de conservadores, porque na realidade social o trabalho se libera cada vez mais, década após década, dos controles senhoriais, paternais, da paróquia e da corporação, distanciando-se da dependência direta em que ficavam a princípio os clientes da gentry. Em consequência, temos urna cultura costumeira que não está sujeita, em seu funcionamento cotidiano, ao domínio ideológico dos governantes. A hegemonia suprema da gentry pode definir os limites dentro dos quais a cultura plebeia tem liberdade para atuar e crescer; mas como essa hegemonia é laica, e não religiosa ou mágica, pouco pode fazer para determinar o caráter dessa cultura plebeia.”

Sobre o conceito de cultura popular, presente no texto, podemos afirmar:

Alternativas:

a)
A cultura popular nunca é conservadora, pois sempre busca contestar o poder das classes dominantes.

b)
O autor relativiza a noção de que interpreta a cultura popular como algo irracional.

Alternativa assinalada

e)
O autor busca entender a racionalidade da cultura popular.

4)
“A máquina a vapor, tornando possível o uso da energia em todos os artifícios mecânicos, em quantidades maiores do que qualquer outra coisa conseguiria realizar no passado, foi a chave para tudo o que ocorreu em seguida, sob o nome de Revolução Industrial. A face do mundo mudou mais drasticamente (e mais rapidamente) do que em qualquer outra época desde a invenção da agricultura, cerca de 10 mil anos antes.”

Sobre os efeitos da invenção da máquina a vapor no século XIX, podemos afirmar:

Alternativas:

a)
A invenção da máquina a vapor possibilitou o aumento da produção artesanal.

e)
O aumento da produtividade industrial teve as máquinas a vapor com única causa.

Alternativa assinalada

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Respondido por ricardooliveir23
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Resposta:

Tem alguma alternativa errada.

Explicação:

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