inventar uma crônica de 30 linhas
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Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive ".
Feliz Natal, Amigo Professor
É dezembro outra vez. Nem percebemos. O bom é que sobrevivemos. Stress?
Ora, quanta bobagem! Foi apenas mais um ano, igual a todos os outros. Exatamente igual. Conquistas? Muitas... mais conflito, mais cobrança, mais violência, alunos mais interessados, escolas mais equipadas, salários reajustados conforme a lei e muito mais. Desempenho? Vai depender do número de alunos que você aprovou.
E no corre-corre da profissão, você nem percebeu o quanto foi rotulado, interrogado, avaliado. Também não deu tempo. Perdido no meio de tantos testes e provas, não é mesmo possível perceber como foi desacreditado pela sociedade. Mergulhado entre uma infinidade de trabalhos, esqueceu até o anonimato de sua função. Poucos se lembraram de você. Não se aborreça. É hora de comemorar o aperfeiçoamento do sistema educativo, as reformas radicais que nem passaram pelo crivo do verdadeiro ator do processo educativo: você.
E agora, é Natal. Então, é tempo de pensar no princípio da igualdade pregada pelo sistema, e torcer para que ela se efetive de fato. Precisamos que as alegrias do Natal perpassem os ideais políticos e façam com que as autoridades entendam que dignidade se faz com qualidade no trabalho. Que entendam também que nossa luta é justa e perpassa as dimensões de qualquer entendimento político. Que percebam que temos em nossas mãos o destino de milhões de crianças e jovens confrontados com os problemas da adolescência, conflitos familiares e a indecisão diante da fragilidade do mundo conturbado em que vivemos.
Que esse tempo de reflexão traga à luz aqueles que não perceberam que precisamos fornecer a esses jovens meios reais para refletirem sobre suas perspectivas e assim buscarem conscientemente seu espaço para se adaptarem às exigências do mundo moderno.
A exemplo do Mestre dos mestres que renasce em cada coração humano e convictos de que só a educação constrói e dignifica, depositamos Nele a esperança de que, nessa vida finita, infinita é a fé que irmana os homens e traz um gole de alegria a tantos educadores perdidos nesse imenso país.
Que cada professor tenha o seu merecido descanso e possa, na inquietude do seu ser, deixar fluir o anseio de que educar é fazer como águia que, ao alçar seu vôo rasante, já definiu, com precisão, que horizonte pretende alcançar.
E então, FELIZ NATAL, meu amigo professor!
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive ".
Feliz Natal, Amigo Professor
É dezembro outra vez. Nem percebemos. O bom é que sobrevivemos. Stress?
Ora, quanta bobagem! Foi apenas mais um ano, igual a todos os outros. Exatamente igual. Conquistas? Muitas... mais conflito, mais cobrança, mais violência, alunos mais interessados, escolas mais equipadas, salários reajustados conforme a lei e muito mais. Desempenho? Vai depender do número de alunos que você aprovou.
E no corre-corre da profissão, você nem percebeu o quanto foi rotulado, interrogado, avaliado. Também não deu tempo. Perdido no meio de tantos testes e provas, não é mesmo possível perceber como foi desacreditado pela sociedade. Mergulhado entre uma infinidade de trabalhos, esqueceu até o anonimato de sua função. Poucos se lembraram de você. Não se aborreça. É hora de comemorar o aperfeiçoamento do sistema educativo, as reformas radicais que nem passaram pelo crivo do verdadeiro ator do processo educativo: você.
E agora, é Natal. Então, é tempo de pensar no princípio da igualdade pregada pelo sistema, e torcer para que ela se efetive de fato. Precisamos que as alegrias do Natal perpassem os ideais políticos e façam com que as autoridades entendam que dignidade se faz com qualidade no trabalho. Que entendam também que nossa luta é justa e perpassa as dimensões de qualquer entendimento político. Que percebam que temos em nossas mãos o destino de milhões de crianças e jovens confrontados com os problemas da adolescência, conflitos familiares e a indecisão diante da fragilidade do mundo conturbado em que vivemos.
Que esse tempo de reflexão traga à luz aqueles que não perceberam que precisamos fornecer a esses jovens meios reais para refletirem sobre suas perspectivas e assim buscarem conscientemente seu espaço para se adaptarem às exigências do mundo moderno.
A exemplo do Mestre dos mestres que renasce em cada coração humano e convictos de que só a educação constrói e dignifica, depositamos Nele a esperança de que, nessa vida finita, infinita é a fé que irmana os homens e traz um gole de alegria a tantos educadores perdidos nesse imenso país.
Que cada professor tenha o seu merecido descanso e possa, na inquietude do seu ser, deixar fluir o anseio de que educar é fazer como águia que, ao alçar seu vôo rasante, já definiu, com precisão, que horizonte pretende alcançar.
E então, FELIZ NATAL, meu amigo professor!
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Resposta
Janela ao sol. Estico o pescoço com dificuldades e olho para fora. Pessoas apressadas, buzinas, olhares fugidios.
Ouço vozes, muitas. Desconexas, sem fim nem começo.
Sinto cheiros estranhos. Não há mais o que se provar. Não há mais gostos, apenas releituras bizarras. Fedor.
Os toques são sempre involuntários. Esbarros. Ninguém teve a intenção. O emaranhado das relações parece mais novelos de lã embaraçados. Ninguém sabe onde tudo começa.
Estou cansado, minha vista dói. Não suporto mais essa confusão.
Encolho o pescoço, fecho a janela, olho para o quarto. O espelho no fundo revela-me. Descubro, então, que eu estava dentro de mim.
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