Biologia, perguntado por rosamarcilio2781, 10 meses atrás

introdução sobre DNA e história de sua descoberta

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Respondido por sammybolinho
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Resposta: O DNA foi descoberto em 1869 pelo bioquímico alemão Johann Friedrich Miescher. A sua pesquisa incidiu nos glóbulos brancos do pus, pois estas células apresentam grandes núcleos e fáceis de isolar do citoplasma. O objetivo era determinar os compostos químicos existentes no núcleo das células. O material para a sua pesquisa, o pus, era fácil de obter nas ligaduras usadas para os ferimentos.

O bioquímico descobriu um material de natureza ácida composta de fósforo e azoto. Era um composto, aparentemente constituído por moléculas grandes a que designou por nucleína.

Em 1880, Albrecht Kossel, demonstrou que a nucleína continha bases azotadas na sua estrutura, daí serem ricas em azoto como tinha mostrado o Miescher.

Em 1889, Richard Altmann, aluno de Miescher, comprova a natureza ácida, obtendo a nucleína com alto grau de pureza, e designou-a por ácido nucleico.

A partir destes cientistas, numerosas investigações foram feitas e foi descoberto que a degradação do ácido nucleico resultava em quatro tipos de bases nitrogenadas, a adenina, guanina, citosina e timina e outro produto da degradação era um glúcido com 5 átomos de carbono, uma pentose (desoxirribose) e um fosfato.

Em 1890, foi descoberto um outro tipo de ácido nucleico na levedura (fermento). Este possuía uracilo em vez de timina e uma pentose diferente (ribose em vez de desoxirribose).

Aparecem, então, duas classificações de ácidos nucleicos, de acordo com o glícido que possuíam: O ácido ribonucleico (RNA) e o desoxirribonucleico (DNA).

No princípio do seculo XX, Phoebus Levine e Walter Jacobs (1912), concluíram que o componente básico dos ácidos nucleicos é composto por uma unidade composta por uma base azotada ligada a uma pentose e esta, por sua vez, ligada um fosfato. Esta unidade designou-se por nucleótido.

Um ácido nucleico é então constituído por diversos nucleótidos unidos entre si, formando um polinucleótido.

Durante muitos anos os cientistas continuaram a estudar os ácidos nucleicos sem que se percebessem da sua real importância como material hereditário.

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