Introdução sobre a barragem de Brumadinho
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O rompimento da barragem em Brumadinho liberou uma grande quantidade de rejeitos de mineração e causou a morte de moradores, turistas e funcionários da Vale.O rompimento da barragem da Vale (mineradora multinacional brasileira) em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais, no início da tarde do dia 25 de janeiro de 2019,causou uma grande avalanche de rejeitos de minério de ferro. ABarragem 1 da Mina Córrego do Feijão desabou, e a lama atingiu a área administrativa da Vale, bem como a comunidade da Vila Ferteco, deixando um grande rastro de destruição e dezenas de mortes.
No momento do acidente, as sirenes de alerta não foram tocadas, o que contribuiu para o grande número de mortes nessa tragédia, uma vez que as pessoas não foram avisadas para adotar os procedimentos de segurança. O alarme provavelmente não tocou em razão da rapidez em que tudo aconteceu.
→ Rompimento da barragem
De acordo com o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, uma única barragem rompeu-se e causou o transbordamento de outra. A barragem que se rompeu foi construída em 1976, estava inativada e apresentava um volume de 11,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos. A Vale não confirma se o local estava em obras, mas a empresa possuía licença que autorizava a “reciclagem” de minérios situados nessa barragem. As causas do rompimento ainda não são conhecidas.
A Vale emitiu uma nota com esclarecimentos em relação à barragem que se rompeu. A mineradora afirma nessa nota que “a barragem possuía Fator de Segurança de acordo com as boas práticas mundiais e acima da referência da Norma Brasileira”. Além disso, apresentava declarações de estabilidade que atestavam a segurança tanto física quanto hidráulica da barragem. A Polícia Federal e a Polícia Civil de Minas abriram investigação sobre o caso para averiguar se de alguma forma os documentos técnicos foram fraudados.
Vale destacar que desastres como esse acendem o alerta da necessidade constante de fiscalização desses locais, além da necessidade de um licenciamento ainda mais rigoroso. O presidente da Vale afirmou que: "Me parece que só tem uma solução: nós temos que ir além de qualquer norma, nacional ou internacional. Nós vamos criar um colchão de segurança bastante superior ao que existe hoje".

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais divulgou imagens das áreas afetadas pelo rompimento da barragem da Vale.
(Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais)
→ Número de mortes e desaparecidos
A lama liberada após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho destruiu várias casas, além da área administrativa da Vale, que continha vários funcionários, e uma pousada, que possuía na data da tragédia 35 pessoas hospedadas. Várias pessoas, portanto, foram afetadas.
Até a tarde do dia 1º de fevereiro de 2019, sete dias após o rompimento da barragem, já haviam sido confirmadas 110 mortes e 238 pessoas desaparecidas. Dos 110 mortos, apenas 71 haviam sido identificados. A primeira vítima identificada foi a médica Marcelle Porto Cangussu, de 35 anos.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, a Força Aérea Brasileira e o Exército atuam no resgate. Militares de Israel também participaram das buscas por quatro dias em Brumadinho. Há ainda uma equipe específica trabalhando no resgate da fauna na região.
Na barragem de brumadinho foi um erro tecnico e grave morreu um monte de pessoas e poluiu rios