introdução e conclusão trabalho sobre desigualdade de genero???? please
Soluções para a tarefa
Respondido por
13
De acordo com os dados disponíveis verificados, as desigualdades de rendimentos pessoais associadas a gênero e raça são pouco acentuadas no interior de cada nível social ou grupo sociocupacional. Ou seja, os negros e as mulheres que conseguem ingressar nos estratos melhor situados, ainda que minoritários, aproximam-se das condições vigentes nos mesmos. Desta forma, as distorções localizar-se-iam fundamentalmente nas distintas condições de acesso às ocupações melhor remuneradas.
De fato, observando-se o cenário de 2002, apenas 29% dos ocupados negros inseriam-se num padrão de vida igual ou superior ao de baixa classe média, sendo 20,6% dos homens negros e 8,7% das mulheres negras. Se nos restringirmos ao padrão de média e alta classe média, essa proporção cai para 20% dos ocupados negros, 14,6% entre os homens e 5,8% entre as mulheres. Cabe registrar que os negros representam 45% do total de ocupados.
Por outro lado, a redução da desigualdade nos rendimentos relativos observada na comparação de 2002 com 1992 deve ser relativizada frente ao cenário nacional de estagnação e deterioração dos rendimentos. Na verdade, as indicações apontam para o fato de que os rendimentos dos homens brancos, que é a base de comparação, atrasaram-se em relação aos outros segmentos sociais.
Outro aspecto relevante diz respeito ao avanço quantitativo da escolarização em todos os segmentos, que deve refletir as crescentes exigências educacionais praticadas no mercado de trabalho.
Como se sabe, numa situação generalizada de super oferta de mão-de-obra, que há bom tempo tem vigorado entre nós, o progresso neste requisito, por si só, não é garantia de ocupação, nem de rendimentos mais elevados. Entretanto, seguramente constitui um caminho individual para se adquirir a indispensável "competitividade social", ou seja, ter alguma chance de inserção.
De fato, observando-se o cenário de 2002, apenas 29% dos ocupados negros inseriam-se num padrão de vida igual ou superior ao de baixa classe média, sendo 20,6% dos homens negros e 8,7% das mulheres negras. Se nos restringirmos ao padrão de média e alta classe média, essa proporção cai para 20% dos ocupados negros, 14,6% entre os homens e 5,8% entre as mulheres. Cabe registrar que os negros representam 45% do total de ocupados.
Por outro lado, a redução da desigualdade nos rendimentos relativos observada na comparação de 2002 com 1992 deve ser relativizada frente ao cenário nacional de estagnação e deterioração dos rendimentos. Na verdade, as indicações apontam para o fato de que os rendimentos dos homens brancos, que é a base de comparação, atrasaram-se em relação aos outros segmentos sociais.
Outro aspecto relevante diz respeito ao avanço quantitativo da escolarização em todos os segmentos, que deve refletir as crescentes exigências educacionais praticadas no mercado de trabalho.
Como se sabe, numa situação generalizada de super oferta de mão-de-obra, que há bom tempo tem vigorado entre nós, o progresso neste requisito, por si só, não é garantia de ocupação, nem de rendimentos mais elevados. Entretanto, seguramente constitui um caminho individual para se adquirir a indispensável "competitividade social", ou seja, ter alguma chance de inserção.
Perguntas interessantes