introdução do agronegócio 30 linhas
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Resposta:
O que é Introdução ao agronegócio?
O objetivo do agronegócio é levar um produto agrícola ao mercado. Envolve todas as etapas necessárias, como produção, processamento e distribuição. O setor sustenta o crescimento da agroindústria, fundamental para o crescimento econômico. Os agronegócios podem melhorar potencialmente a produtividade agrícola.
O agronegócio se refere a todas as atividades econômicas relacionadas ao comércio de produtos agrícolas. É também conhecido pelo seu nome adotado internacionalmente: agrobusiness. Dessa forma, integram a cadeia do agronegócio os mais variados perfis, incluindo: Empresas agrícolas.
O agronegócio hoje é responsável por 52,2% de tudo exportado no Brasil, e este resultado está ligado à alta produtividade motivada por incrementos tecnológicos usados no campo. Percebe-se que o agronegócio no Brasil tem sido o propulsor da economia, mesmo em tempos difíceis vividos pela pandemia do COVID-19.
O conceito de agronegócio (agrobusiness) surgiu em meados do século XX nos Estados Unidos. A ideia era construir uma política para incrementar a participação do produtor familiar no mercado. A ênfase no mercado tornou-se a prioridade, destituindo assim a importância das outras dimensões do desenvolvimento.
O ciclo do agronegócio é formado pelos insumos, a produção, distribuição e o consumo. E os produtos gerados são basicamente alimentos (in natura ou processados), biocombustíveis, têxteis e madeiras.
Resposta:
Agronegócio corresponde a um setor da economia que envolve as atividades agrícolas e pecuaristas. Em muitas ocasiões, essas atividades são feitas em escalas industriais.O agronegócio trata-se de um setor econômico bastante importante para a sociedade mundial, pois envolve uma cadeia de produção alimentar que interliga vários setores, como a agricultura, a pecuária e a indústria, além do comércio que consome seus produtos.
Nesse setor, o emprego de tecnologia é intenso, não sendo restrito ao campo rural, estando também presente no campo industrial, com indústrias de sementes, adubos, agrotóxicos e outros insumos agrícolas.O agronegócio, também conhecido por agrobusiness, compreende as atividades econômicas ligadas à agropecuária, ao manejo de florestas para comércio e serviços (silvicultura) e ao extrativismo vegetal. Esse termo foi cunhado na década de 1950, mas popularizou-se na década de 1970, no auge da Revolução Verde.
Todas as empresas que fornecem insumos agrícolas aos agricultores, remédio ao gado e máquinas para a agricultura e os bancos que fornecem empréstimos financeiros aos grandes empresários do campo também estão relacionados com o agronegócio.
Além desses segmentos, podemos citar como integrante no agronegócio o comércio, seja varejista, seja atacadista, que lida com os produtos voltados para o meio rural. Armazenamento, logística, distribuição e até o marketing dessas atividades comerciais também estão agrupados no agronegócio. Com isso, podemos perceber que vários setores da economia estão relacionados ao agronegócio, o que mostra sua força e importância socioeconômica.
Características do agronegócio
Como características do agronegócio, podemos citar as médias e grandes propriedades rurais que conseguem alta produtividade em seus respectivos ramos de produção, tanto na agricultura quanto na pecuária. Na agricultura, é frequente a prática da monocultura, ou seja, a produção de um tipo de plantio apenas. Em muitos casos, há propriedades que praticam as duas modalidades, criando gado e plantando algum tipo de vegetal.
As médias e grandes propriedades rurais desempenham um papel importante para outra característica do agronegócio: a modernização do campo. Esta é resultado de intensas transformações científicas e tecnológicas a partir da década de 1950, com maior intensidade na década de 1970, com o surgimento dos Organismos Geneticamente Modificados (OGM), por exemplo.
Essa modernização engloba máquinas, sementes modificadas, técnicas de cultivo e criação de animais avançadas e desenvolvimento de produtos que aceleram o ciclo natural de plantio e crescimento de plantas e gados. Existem laboratórios especializados em aprimorar espécies de animais ou para cultivos, a fim de melhorar e aumentar a produção.
Esses fatores (extensão das propriedades e modernização) contribuem para elevada produtividade do solo, o que faz com que haja uma agropecuária modernizada. Tudo isso é fruto de grandes investimentos de capital, sendo esta mais uma característica marcante do agronegócio: a concentração de renda e riquezas.
Setores do agronegócio
Devido a sua complexidade e diversas cadeias produtivas envolvidas, podemos dizer que o agronegócio abrange os três setores da economia: primário, secundário e terciário.
O primário está relacionado à produção rural, tanto agrícola quanto na pecuária. O segundo setor está ligado às agroindústrias, grandes fazendas que plantam e processam a matéria-prima em escala industrial, como as grandes fazendas produtoras de laranja que já produzem o suco engarrafado, pronto para ser vendido/consumido.
Daí chegamos ao terceiro setor, o de comércio. A distribuição e venda dos produtos rurais movimentam bilhões pelo mundo, tornando a atividade altamente lucrativa e sofisticada devido ao grau de complexidade dos três setores.
Ciclo do agronegócio
O ciclo do agronegócio pode ser divido em três etapas:
Produção rural
Agroindústria
Envolvimento do setor de comércio e logística
A complexidade do agronegócio faz com que seja uma atividade econômica que envolve, praticamente, todas as etapas da economia. Primeiro temos os médios e grandes proprietários rurais com suas variadas atividades: criação de gado, plantação de lavouras, frutos, extração vegetal, entre outros.
Em seguida, há o envolvimento das indústrias que atuam nessa área com as máquinas rurais (tratores, equipamentos de irrigação, aração, colheitadeiras) e com fertilizantes, adubos, agrotóxicos, sementes geneticamente modificadas (transgênicas) e insumos.
No fim da linha produtiva, mas não menos importante, temos as atividades comerciais, com o armazenamento, distribuição e venda dos produtos rurais para os consumidores finais, estando esses consumidores nas escalas local, regional, nacional e/ou mundial.
Vale ressaltar que, apesar de estar no ciclo do agronegócio, o setor de comércio não é agronegócio, mas sim integra uma grande cadeia produtiva.
Agronegócio no Brasil
O Brasil, com sua enorme extensão territorial (quinto maior país do mundo) e toda a grande quantidade de recursos naturais (biomas, hidrografia, solos férteis em algumas localidades), é um dos grandes protagonistas do agronegócio mundial.
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, nosso país possuía o maior rebanho bovino para abate do mundo, com 213.523.056 cabeças de gado, além de mais de 245 milhões de galináceos (galinhas) e 41 milhões de suínos. Somos uma grande potência nesse assunto, alimentando um sexto de toda a população mundial, de acordo com o Ministério da Agricultura
No entanto, não é só de pecuária que vive o agronegócio no Brasil. Estimativas do IBGE apontam para grandes recordes de safras de soja, cana e laranja nos próximos anos, cujos produtos fazem do território brasileiro liderança no ranking internacional. A projeção na produção de grãos, em 2027, é de mais de 355 milhões de toneladas, um aumento de pouco mais de 25% se comparado com a safra de 2018, que foi de 232 milhões de toneladas.
Vantagens e desvantagens do agronegócio
Uma das grandes vantagens do agronegócio, associada à modernização do campo, é o aumento da produção de alimentos e produtos oriundos do campo, como óleos, vinhos, tecidos e até cigarros, com a plantação do tabaco.
Nas últimas décadas, a produção alimentícia mundial vem aumentando consideravelmente, sendo capaz, de forma eficiente, de alimentar toda a população mundial, entretanto essa produção não atinge todos os lugares.
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a fome mata uma pessoa a cada quatro segundos no mundo. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 870 milhões de pessoas estão subnutridas no planeta, número assustador tendo-se em vista a grande quantidade de alimentos produzidos ultimamente.
A modernização agrícola eleva a produtividade, mas isso tem um custo ambiental muito caro. Os impactos ambientais causados pelas práticas agropecuaristas em muitas regiões são praticamente irreversíveis:
desmatamento e queimadas de áreas de preservação para o surgimento de lavoura e pasto;
contaminação do solo devido ao uso excessivo de agrotóxicos e fertilizantes, e outros.
Dentre os impactos ambientais mais perigosos no agronegócio, podemos citar a acentuação de processos erosivos e a degradação dos solos. Como o solo é um recurso renovável, ele deve ser usado de acordo com sua capacidade, o que em muitas propriedades rurais não acontece. Além disso, a retirada da cobertura vegetal para a implantação de pastagens e lavouras pode acentuar as erosões, com perdas significativas de terras agricultáveis.
Há também os impactos sociais, como:
desemprego e êxodo rural, pois, com o uso exagerado de máquinas, a presença de mão de obra humana diminui;
prováveis doenças advindas de alimentos contaminados com os agrotóxicos;
aumento de conflitos agrários por posse de terras;
aumento da concentração de renda e da desigualdade no meio rural