inicie uma discussão de qual é o sistema econômico mais adequado para a atual realidade econômica do país.
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Resposta:
Durante as duas últimas décadas vários países alcançaram crescimento econômico rápido, enquanto a distribuição da renda permaneceu muito desigual. O Brasil tem sido, muitas vezes, citado como exemplo desse tipo de experiência, compartilhado por países como o México, a Malásia, as Filipinas, a Turquia e a Venezuela. A economia brasileira cresceu a uma taxa espetacular de 8,5% ao ano, em termos reais, de 1960 a 1980. Após um período de estabilização econômica no meio da década de 60, vieram os anos do "milagre", quando o crescimento girou em torno de 11,5%, alentado por um ambiente internacional propício, impulsionado por uma recuperação cíclica e estimulado por reformas criativas de política. Desde a crise do petróleo, em 1973, o crescimento desacelerou, girando em tomo de 7,1%.
Embora ainda elevado, o crescimento do Brasil tem sido sustentado somente às custas de uma inflação crescente e empréstimos maciços no exterior. Enquanto a inflação se situava abaixo de 20% em 1973, durante 1980 ela atingiu 110%, o maior nível da história do Brasil e mais que o triplo da taxa média no período 1965-80. Além disso, a dívida externa cresceu em mais de US$40 bilhões entre o final de 1973 e o final de 1980, atingindo um total de mais de US$54 bilhões, a maior entre os países em desenvolvimento. Por volta de abril de 1981, as reservas internacionais do Brasil tinham caído para US$6,3 bilhões, equivalentes ao custo das importações de apenas dois meses.
A perspectiva a médio prazo não é risonha. É provável que, mesmo com a permanência do crescimento rápido das exportações e com a taxa relativamente baixa de crescimento do PIB (5 ou 6% por ano), a conta do serviço da dívida e as importações de petróleo, sozinhas, absorvam o total de ganhos com as exportações pelo menos para os próximos três anos. Essa taxa de crescimento do PIB será, provavelmente, insuficiente para absorver os novos contingentes da força de trabalho - sem se falar na redução do nível de subemprego se o estilo recente de crescimento for mantido. Mas mesmo esse cenário de crescimento mais lento depende de desenvolvimentos da economia internacional. Eventos fora de controle do Brasil - outros aumentos nos preços reais do petróleo, prolongado crescimento mais lento dos países da OCDE, protecionismo crescente nos mercados de exportação do Brasil e acesso restrito aos mercados internacionais de capital - poderiam forçar nova redução na taxa de crescimento econômico.
A contemplação da crise econômica que o Brasil enfrenta leva à pergunta se o Brasil pode alterar sua estratégia de desenvolvimento econômico, de modo a alcançar maior emprego por unidade de capital investido, menor demanda energética por unidade de produção e menos importações por unidade de produção, reestruturando, desse modo, a economia, para levar em conta o maior preço real da energia e o ambiente econômico internacional menos favorável, que provavelmente caracterizarão a década de 80.
Neste trabalho, argumentarei que é expandindo o mercado interno, através de uma série de reformas redistributivas destinadas a satisfazer a demanda latente de milhões de famílias pobres do Brasil por serviços públicos básicos e por bens de salários, que o perfil da demanda final (consumo e investimento) pode ser revertido para atingir esses três objetivos econômicos. Mais ainda, eu argumentarei que o que é plausível no sentido econômico também o é nos sentidos político e social.
Para iniciar uma discussão sobre o sistema econômico mais adequado para a realidade econômica do país é necessário um aprofundamento da história das teorias das economias políticas, seus desdobramentos, e suas visão de mundo.
As diferentes visões de política econômica
Para um liberal, o encolhimento do Estado é fundamental para o crescimento e desenvolvimento econômico e tecnológico. Com o aprofundamento das propriedades privadas e as livres iniciativas individuais, mais pessoas poderão empreender e criar soluções inovadoras para o mercado.
A teoria econômica mais aceita para o liberalismo é o monetarismo. Para a corrente de pensamento, o Estado quando gera gasto coloca mais dinheiro em circulação, aumento a inflação e desregulando a economia.
O desenvolvimentismo defende a intervenção estatal em setores da economia, incentivando o desenvolvimento de tecnologias e a amplitude dos serviços públicos. Eles defendem o Keynesianismo e a regulação do sistema financeiro.
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