Informações sobre a Crimeia
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Os primeiros habitantes da Crimeia de quem se têm resquícios autênticos foram os cimerianos, que foram expulsos pelo Citas durante o século VII a.C.. Uma pequena população que se refugiara nas montanhas ficou conhecida posteriormente como os Tauri. Neste mesmo século, os antigos colonos gregos começaram a ocupar a costa, isto é, dórios de Heracleia em Quersoneso, e jônios de Mileto em Teodósia e Panticapeia (também chamado Bósforo).
Dois séculos mais tarde, (438 a.C.) Espártaco I, o archon, ou líder, dos Jônios assumiu o título de Rei do Bósforo,[1] um Estado que manteve relações importantes com Atenas, fornecendo àquela cidade trigo e outros produtos. Naquela época foi construído um porto denominado Chersonesus, no local onde hoje fica o porto de Sevastopol[2]. O último destes reis, Perisades V, sendo pressionado pelos Citas, pediu proteção a Mitrídates VI, rei do Ponto, em 114 a.C.. Depois da morte de seu protetor, seu filho Fárnaces, como recompensa pelo auxílio dado aos romanos na guerra contra o próprio pai, recebeu em 63 a.C. de Pompeu o reino do Bósforo. Em 15 a.C. foi mais uma vez devolvido ao rei de Ponto, mas daí em diante acabou mantendo-se um território tributário de Roma.
Durante os séculos seguintes a Crimeia foi invadida, atravessada ou ocupada sucessivamente pelos godos (250, pelos hunos (376), pelos Cazares (século VIII), pelos gregos bizantinos (1016), pelos kipchaks (1050), e pelos mongóis (1237).
Em 854, os vikings começaram a ocupar posições nas margens do Rio Dniepre, tendo como objetivo alcançar as riquezas do Império Bizantino. Nesse processo surgiu o Principado de Kiev, que chegou a estender seus domínios até a Crimeia. No entanto, essa situação mudou com a invasão tártara-mongol que tomou Kiev em 1240[2].
Foto Satélite da península da Crimeia
Mapa da península da Crimeia.
Mapa histórico (1888)
No século XIII, os Genoveses destruíram ou tomaram as colônias que seus rivais Venezianos haviam fundado na costa da Crimeia e se estabeleceram em Cembalo (Balaclava), Soldaia (Sudak), e Caffa (Teodósia). Essas prósperas cidades comerciais existiram até a conquista da península pelos Turcos Otomanos em 1475.
Enquanto isso, os tártaros haviam fincado pé no norte e no centro da península desde o século XIII. O pequeno enclave dos caraítas instalou-se entre os tártaros da Crimeia, principalmente em Çufut Qale. Depois da destruição da Horda Dourada por Timur, eles fundaram o Canato da Crimeia em 1427 (ou em 1428 [2]) (ou em 1443[3]) com Haci I Giray, um descendente de Gêngis Khan. Seus sucessores e ele próprio reinaram primeiramente em Solkhat (Eski Qırım) e, a partir do início do século XV, em Bakhchisaray (ou Bakh-chisarai[3]).
Em 1475, o Império Otomano conquistou a maior parte da Crimeia, e o território passou a ser base de partida para incursões contra terras russas[3].
Em 1777 o território foi conquistado pelo general russo (futuro generalíssimo) Suvorov, e passa a ser um protetorado do Império Russo.
Em 1783 toda a Crimeia foi anexada à Rússia e teve início a construção das cidades de Sebastopol e de Simferopol[3].
Com suas praias de clima relativamente quente, o local passou a ser um importante destino turístico para os russos[2].
Dois séculos mais tarde, (438 a.C.) Espártaco I, o archon, ou líder, dos Jônios assumiu o título de Rei do Bósforo,[1] um Estado que manteve relações importantes com Atenas, fornecendo àquela cidade trigo e outros produtos. Naquela época foi construído um porto denominado Chersonesus, no local onde hoje fica o porto de Sevastopol[2]. O último destes reis, Perisades V, sendo pressionado pelos Citas, pediu proteção a Mitrídates VI, rei do Ponto, em 114 a.C.. Depois da morte de seu protetor, seu filho Fárnaces, como recompensa pelo auxílio dado aos romanos na guerra contra o próprio pai, recebeu em 63 a.C. de Pompeu o reino do Bósforo. Em 15 a.C. foi mais uma vez devolvido ao rei de Ponto, mas daí em diante acabou mantendo-se um território tributário de Roma.
Durante os séculos seguintes a Crimeia foi invadida, atravessada ou ocupada sucessivamente pelos godos (250, pelos hunos (376), pelos Cazares (século VIII), pelos gregos bizantinos (1016), pelos kipchaks (1050), e pelos mongóis (1237).
Em 854, os vikings começaram a ocupar posições nas margens do Rio Dniepre, tendo como objetivo alcançar as riquezas do Império Bizantino. Nesse processo surgiu o Principado de Kiev, que chegou a estender seus domínios até a Crimeia. No entanto, essa situação mudou com a invasão tártara-mongol que tomou Kiev em 1240[2].
Foto Satélite da península da Crimeia
Mapa da península da Crimeia.
Mapa histórico (1888)
No século XIII, os Genoveses destruíram ou tomaram as colônias que seus rivais Venezianos haviam fundado na costa da Crimeia e se estabeleceram em Cembalo (Balaclava), Soldaia (Sudak), e Caffa (Teodósia). Essas prósperas cidades comerciais existiram até a conquista da península pelos Turcos Otomanos em 1475.
Enquanto isso, os tártaros haviam fincado pé no norte e no centro da península desde o século XIII. O pequeno enclave dos caraítas instalou-se entre os tártaros da Crimeia, principalmente em Çufut Qale. Depois da destruição da Horda Dourada por Timur, eles fundaram o Canato da Crimeia em 1427 (ou em 1428 [2]) (ou em 1443[3]) com Haci I Giray, um descendente de Gêngis Khan. Seus sucessores e ele próprio reinaram primeiramente em Solkhat (Eski Qırım) e, a partir do início do século XV, em Bakhchisaray (ou Bakh-chisarai[3]).
Em 1475, o Império Otomano conquistou a maior parte da Crimeia, e o território passou a ser base de partida para incursões contra terras russas[3].
Em 1777 o território foi conquistado pelo general russo (futuro generalíssimo) Suvorov, e passa a ser um protetorado do Império Russo.
Em 1783 toda a Crimeia foi anexada à Rússia e teve início a construção das cidades de Sebastopol e de Simferopol[3].
Com suas praias de clima relativamente quente, o local passou a ser um importante destino turístico para os russos[2].
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