Artes, perguntado por Labritz, 8 meses atrás

influência do rock 1950​

Soluções para a tarefa

Respondido por Ferwwrs
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Para algumas pessoas, tudo começou na calada da noite: entocado em seu quarto com as orelhas coladas no rádio em que tocam vozes elétricas carregadas de intensas emoções e propulsionadas por um ritmo cinético e selvagem e pela estática da madrugada.  Para quem crescia na classe média branca dos anos 1950, era novidade, nunca ninguém tinha ouvido nada assim, mas reagiram, e instantaneamente se converteram.

Viraram fiéis antes de saber que aquilo tinha acabado com tudo familiar em suas vidas. Perguntavam a amigos, e talvez irmãos mais velho. Encontraram o que chamava-se rock & roll. Era tão mais vital e vivo do que qualquer outra música que tinham ouvido antes, e precisava de uma nova categoria, já que o rock era muito mais do que música para todos. Era uma obsessão, um modo de viver. 

Fats Domino, o mais amável e pragmático artista da primeira geração rock n’ roll, foi questionado sobre as origens da música em uma entrevista para televisão nos anos 1950. “Rock n’ roll não é como o R&B”, respondeu com característica franqueza. “e nós tocamos isso há anos em Nova Orleans.” Este é um argumento válido: todos os artistas de rock pioneiros, negros ou brancos, do campo ou da cidade, foram influenciados pelo R&B, pela música popular dos negros do final dos anos 1940. R&B abrangia o som de tudo, desde as bandas de swing do Kansas, ou um grupo acapella de Nova York, até o blues de Chicago. E até onde Fats Domino sabia, rock n’ roll era simplesmente uma nova estratégia de marketing para o estilo que ele fazia desde 1949. Mas o que diziam os outros pioneiros? 

Quando começamos a analisar, descobrimos que a maioria dos artistas de rock mais distintivos e influentes da metade dos anos 1950 faziam música que não podiam, em aspecto algum, ser definida como uma continuação do R&B dos anos anteriores. Não existia precedentes no R&B para artistas como Chuck Berry, que combinava a música caipira, blues e swing-jazz em medidas iguais e escreveu músicas sobre a vida adolescente e cultura geral que tanto jovens brancos quanto negros achavam interessantes. (Louis Jordan, ídolo de Berry e também Bill Halley, chegou perto disso, mas suas músicas com histórias profundas eram focadas tanto em adultos como em adolescentes, e qualquer aspecto caipira em suas músicas eram para fins cômicos.)

Respondido por mundodesenhos8
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Elvis, como cita Chacon, era o que seu empresário Tom Parker chamou de “um branco que cantava como um negro”. Levando em conta o racismo da sociedade muito forte na época, Elvis tinha as características necessárias para ser a figura musical mais popular dos anos 1950: branco, jovem, carismático e talentoso, Elvis também inovava em seu jeito de dançar que espantava a parcela conservadora dasociedade. Além de símbolo sexual e ídolo da massa jovem americana, Elvis se tornou a imagem do roqueiro que não seguia regras.

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